Grandes redes de restaurantes no Japão reduzem horas de trabalho

A indústria de restaurantes tenta manter funcionários em meio a uma profunda escassez de mão de obra.

Os restaurantes Gusto pertencem ao Skylark Group (Wikimedia)

Grandes redes de restaurantes no Japão estão deixando de operar 365 dias ao ano, enquanto a indústria tenta manter funcionários em meio a uma profunda escassez de mão de obra.

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O operador de restaurantes Kisoji, com sede em Nagoia (Aichi), anunciou que não vai operar suas 119 filiais que servem shabu-shabu no país em 7 e 8 de maio, dias que seguem o período do feriado do Golden Week que neste ano será de 10 dias. Segundo um porta-voz da empresa, essa será a primeira vez que a rede será fechada por dias inteiros.

“Ao organizar nosso ambiente de trabalho, visamos assegurar empregos contra a escassez de mão de obra que está se tornando cada vez mais grave”, disse a empresa.

A decisão da rede Kisoji seguiu os passos do Sushiro Global Holdings, o maior operador de redes de sushi do Japão, que fechou cerca de 500 lojas por dois dias em fevereiro. A rede de lámen Kourakuen também não funcionou, em 1º de janeiro, o que a companhia disse ser a primeira vez em sua história de 64 anos.

A tendência destaca a gravidade da escassez de mão de obra no Japão, onde a população em idade ativa teve queda de 10% ao longo da última década.

A indústria de restaurantes do Japão, que tem uma porção mais alta de custos com trabalho se comparada a outros setores, vem sendo particularmente afetada. O Skylark Group, um dos maiores operadores de restaurantes do Japão, reportou um declínio ano a ano de 19% nos lucros em 2018 devido ao aumento dos custos salariais.

Redes de restaurantes estão hesitantes em aumentar os preços temendo a perda de clientes.

Muitas delas estão agora correndo contra o tempo para automatizar tarefas usando robôs e caixas self-service, assim como oferecendo regalias aos funcionários para mantê-los.

“Restaurantes costumavam pedir aos funcionários que oferecessem hospitalidade aos clientes”, disse Ryozo Minagawa, analista da Nomura Securities. “Eles estão começando a perceber que está se tornando impossível manter a qualidade e oferecer preços baixos ao mesmo tempo”.

Ao aumentar os dias de folga, restaurantes devem perder milhões de dólares em faturamentos. O impacto sobre as margens de lucros de deixar equipamentos e ingredientes parados por dias “não será pequeno”, disse Minagawa. Mesmo assim, restaurantes esperam que deixar os trabalhadores satisfeitos funcionará a longo prazo.

“Perguntamos o que os funcionários queriam e eles disseram dias de folga”, disse o CEO da Sushiro, Koichi Mizutome, aos repórteres em janeiro. “Perdemos vários milhões em lucros, mas vemos isso como investimento”.

Fonte: Nikkei

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Para quem gosta de gyoza, um gigante na loja de conveniência

Publicado em 28 de fevereiro de 2019, em Lançamentos

Basta um gyoza como esse para servir de aperitivo ou até mesmo de lanche. O melhor é que foi lançado nas lojas da rede Family Mart.

Relançamento do yozaman (divulgação)

Para quem gosta de chukaman – aqueles bolinhos chineses recheados – ou de gyoza, uma espécie de pastelzinho chinês assado, vai querer provar o relançamento.

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Trata-se do gyozaman (餃子まん), a partir de quarta-feira (27) em todo país pela rede de lojas de conveniência Family Mart.

Por fora parece um gyoza gigante, com a massa mais consistente e assada, com cor apetitosa. O recheio tem carne suculenta com acento de alho e temperado com molho de ostra.

Ideal para um aperitivo, pois combina com aquela cerveja gelada, ou para aquelas horas em que bate a fome, como depois do expediente.

Custa ¥180, já com imposto.

Veja outros lançamentos tocando aqui.

Fonte: divulgação 

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