Para Bolsonaro, encontro com Trump abre ‘novas frentes de cooperação’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o encontro marca um ‘capítulo inédito’ que abre ‘novas frentes de cooperação’.

Bolsonaro agradeceu o apoio de Trump ao ingresso do Brasil na Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Agência Brasil)

Em declaração à imprensa, nos jardins da Casa Branca, ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na terça-feira (19) que o encontro marca um “capítulo inédito” que abre “novas frentes de cooperação”.

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Ele destacou os esforços do seu governo para implementar as reformas em curso e o equilíbrio das contas públicas. Segundo o brasileiro, a dispensa de vistos para norte-americanos é para estimular o comércio e o turismo.

Bolsonaro agradeceu o apoio de Trump ao ingresso do Brasil na Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele se referiu ao grupo que reúne 36 países que se guiam pelos princípios da democracia representativa e economia de mercado. “O apoio americano ao ingresso do Brasil na OCDE será entendido como um gesto de entendimento que marcará ainda mais a parceria que buscamos.”

O presidente destacou a negociação para que o Brasil ingresse como parceiro externo na Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan), aliança militar criada em 1949 e que reúne 29 países, regido pelo princípio da defesa mútua em caso de ataques. “Discutimos a possibilidade de o Brasil entrar como aliado extra-Otan”, disse Bolsonaro.

Parcerias

Bolsonaro ressaltou a parceria com os Estados Unidos nas áreas de combate ao terrorismo e crime organizado, ciência, tecnologia e inovação, energia, óleo e gás.

“Este encontro retoma uma antiga tradição de parceria e ao mesmo tempo abre um caminho inédito entre Brasil e Estados Unidos.”

Ele citou os esforços executados no Brasil para combater o terrorismo e o crime organizado. De acordo com o presidente, os temas estão entre prioridades e são “questão de urgência” para brasileiros e norte-americanos. Ele destacou que foi reativado um fôro de altos executivos para discutir vários temas comuns.

O presidente disse que o encontro com Trump destravou temas que aguardavam negociação.

“Hoje destravamos vários assuntos que já estavam na pauta há décadas e abrimos novas frentes de cooperação. Esta é a hora de superar velhas resistências e explorar todo o vasto potencial que existe entre Brasil e Estados Unidos. O Brasil tem um presidente que não é anti-americano, caso indédito nas últimas décadas.”

Inspiração

Dizendo-se sob inspiração do presidente Ronald Reagan (1981 a 1989), morto em 2004, Bolsonaro citou uma frase do norte-americano. “O povo deve dizer o que o governo pode fazer e não o contrário”, afirmou o presidente.

Em seguida, o presidente afirmou que: “Os Estados Unidos mudaram em 2017 e o Brasil começou a mudar em 2019. Estamos juntos para o bem dos nossos povos”. “Queremos uma América grande e um Brasil também”, reiterou.

Bolsonaro afirmou que Brasil e Estados Unidos têm vários aspectos comuns. “O Brasil e os Estados Unidos também estão emanados na garantia das liberdades, no respeito à família tradicional, no temor a Deus, nosso Criador, contra a ideologia de gênerio e o politicamente correto e as fake news. Que Deus abençoe o Brasil e os Estados Unidos da América.”

Interno
Questionado se manteria relações com os Estados Unidos, em uma eventual vitória de um candidato à presidência da República, em 2020, com inclinações socialistas, Bolsonaro disse que respeitaria o resultado das eleições, pois se trata de um assunto interno. Bem-humorado, afirmou estar convencido que Trump será reeleito. O norte-americano agradeceu entre sorrisos.

Ao lado de Trump, Bolsonaro celebrou a redução do número de governos socialistas no mundo. Segundo ele, pela “via democrática”, o Brasil se “livrou desse projeto”, referindo-se ao socialismo.

“Cada dia que passa essas pessoas mais voltadas para o socialismo e até mesmo para o comunismo, aos poucos vão abrindo suas mentes para a realidade.”

O presidente brasileiro reiterou a disposição em manter o intenso comércio com a China e o máximo de parceiros. Porém, ressaltou que não haverá viés ideológico. “O Brasil continuará fazendo negócios com o maior número o possível [de parceiros]. Apenas não será pelo viés ideológico.”

Após o encontro com Trump na Casa Branca, Bolsonaro depositou flores em homenagem ao soldado desconhecido.

Via Agência Brasil

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As cidades mais caras do mundo

Publicado em 20 de março de 2019, em Notícias do Mundo

Paris ficou no topo de um ranking das cidades mais caras do mundo, juntamente com Hong Kong e Singapura. Osaka também entrou na lista.

Victoria Harbour em Hong Kong (sup. à esq.), Gardens by the Bay em Singapura (inf. à esq.), Museu do Louvre (sup. à dir.) e Dotonbori em Osaka (inf. à dir.) – banco de imagens

Paris ficou no topo de um ranking das cidades mais caras do mundo, juntamente com Hong Kong e Singapura.

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Essa é a primeira vez que três cidades compartilharam o primeiro lugar na pesquisa anual com 30 anos de história da Economist Intelligence Unit, que compara preços em 133 cidades globalmente.

A capital francesa – que ficou em segundo lugar no ano passado como a mais cara do mundo – é uma das quatro cidades europeias nas top 10.

A pesquisa compara o custo de itens comuns, como pão, em 133 cidades.

Ela então verifica se os preços subiram ou baixaram ao compará-los ao custo de vida em Nova York, que é usado como referência.

A autora do relatório, Roxana Slavcheva, disse que Paris tem estado entre as top 10 cidades mais caras desde 2003 e era “extremamente caro “ viver nela.

“Somente bebidas alcoólicas, transporte e cigarro oferecem relação qualidade-preço se comparado a outras cidades europeias”, disse ela.

O custo médio de um corte de cabelo feminino, por exemplo, custa US$119.90 em Paris, comparado a US$73.97 em Zurique e US$53.46 na cidade de Osaka.

As cidades mais caras no mundo:

Posição Cidade Nação/País
1 Singapura Singapura
1 Paris França
1 Hong Kong China
4 Zurique Suíça
5 Genebra Suíça
5 Osaka Japão
7 Seul Coreia do Sul
7 Copenhague Dinamarca
7 Nova York Estados Unidos
10 Tel Aviv Israel
10 Los Angeles Estados Unidos

Inflação e flutuações monetárias voláteis levaram a alterações no ranking deste ano, com lugares como Argentina, Brasil, Turquia e Venezuela todos observando uma queda acentuada em seus rankings de custo de vida.

A Economist Intelligence Unit disse que um “crescente número de locais” estavam se tornando mais baratos por causa do impacto de interrupções políticas ou econômicas.

As cidades mais baratas no mundo:

Posição Cidade Nação/País
1 Caracas Venezuela
2 Damasco Síria
3 Tashkent Uzbequistão
4 Almaty Cazaquistão
5 Bangalore Índia
6 Karachi Paquistão
6 Lagos Nigéria
7 Buenos Aires Argentina
7 Chennai Índia
8 Nova Déli Índia
Fonte: BBC

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