Fabricantes japonesas de medicamentos estão preparando novas vacinas para o mercado, designadas a combater a disseminação da febre da dengue, cólera e malária ao usar o mais moderno em tecnologia biofarmacêutica.
A Takeda Pharmaceutical solicitará aprovação de sua vacina para febre da dengue no próximo ano, na esperança de lançar o produto em 2020. A empresa fornecerá a vacina em países asiáticos e latino-americanos onde muitas das 3,9 bilhões de pessoas que correm o risco de contrair a doença vivem.
Outras empresas de medicamentos buscam comercializar vacinas feitas de plantas geneticamente modificadas. No ano passado, a Astellas Pharma iniciou testes clínicos de uma vacina oral contra a cólera derivada do arroz. A Mitsubishi Tanabe Pharma visa comercializar tecnologia que produz rapidamente uma vacina contra influenza a partir de folhas de tabaco.
A Nobelpharma está desenvolvendo uma vacina contra malária junto com a Universidade de Osaka, visando comercializar a vacina no fim do ano de 2020. A vacina deve repelir a disseminação de uma doença que infecta mais de 200 milhões de pessoas ao ano e resulta em mais de 400 mil mortes, a maioria entre crianças.
Somente quatro fabricantes de medicamentos, como a Pfizer nos EUA, controlam 90% do mercado global de vacinas de 27 bilhões de dólares. A demanda deve aumentar 7% anualmente juntamente com o crescimento populacional.
O lucro nesse campo é pequeno comparado ao de medicamentos para tratar o câncer, mas o baixo risco de expiração de patentes suporta o faturamento fixo.
A pesquisa de vacinas também se beneficia de financiamento sustentável fornecido por grupos reconhecidos internacionalmente, como a Bill & Melinda Gates Foundation, assim como de subsídios estatais.
Fonte: Asia Nikkei