O governo japonês decidiu oficialmente realizar a cerimônia de abdicação do imperador Akihito em 30 de abril como um ato de estado estipulado sob a Constituição.
A decisão sobre uma das cerimônias relacionadas à sucessão imperial foi feita durante uma reunião do Gabinete nesta sexta-feira (19). A cerimônia de abdicação será a primeira do tipo na história da constituição do Japão.
A Taiirei-Seiden-no-gi, ou Cerimônia de Abdicação de Sua Majestade o Imperador, no Salão do Estado, será realizada por 10 minutos, a partir das 17h em 30 de abril na Matsu-no-ma no Palácio Imperial em Tóquio.
A cerimônia terá a participação de mais de 300 dignitários, incluindo os líderes dos escritórios legislativo, executivo e judiciário, ministros do Gabinete, assim como os chefes de governos locais.
Após o imperador Akihito e a imperatriz Michiko entrarem na sala, a Espada e Joia Imperial – dois dos três tesouros que são símbolos do trono imperial – serão colocados em bancadas chamadas “an”.
O primeiro-ministro Shinzo abe vai declarar que o imperador abdicará ao trono com base em uma lei especial que entrou em vigor em junho de 2017. Abe manifestará sua gratidão ao imperador em nome do público.
O imperador de saída então fará um discurso, o qual será o seu último como soberano.
O príncipe herdeiro Naruhito deve ascender ao trono como novo imperador em 1º de maio.
O governo realizará uma reunião extraordinária do Gabinete no dia para aprovar oficialmente a primeira cerimônia para o novo imperador como um ato de estado constitucional.
A Cerimônia para Herdar as Joias e Selos Imperiais será realizada logo após a reunião do Gabinete.
Fonte: NHK