Mais de mil parafusos espalhados na rua em Mie

Parafusos espalhados ao longo de 1,5Km em uma rua da cidade de Kameyama intrigam população e polícia.

Parafusos espalhados pelas vias públicas (CTV e Tokai TV)

Por volta das 5h30 de segunda-feira (29) um pedestre informou a polícia que encontrou cerca de 100 parafusos espalhados pela rua no bairro de Nomura, em Kameyama (Mie).

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Os policiais começaram a recolher e verificar os arredores. Encontraram parafusos em 13 pontos diferentes, ao longo de 1,5Km, incluindo em frente à delegacia da cidade, ao centro médico e em outros locais.

Residentes locais e policiais recolheram o que encontraram. A quantidade foi de 1,3 mil unidades de parafusos de 4cm de comprimento.

Até essa data a polícia não recebeu informação de carro com pneu furado ou de acidente em decorrência desses objetos pontiagudos.

No entanto, foi aberta investigação para verificar se isso foi feito intencionalmente, dispersando-os pelas vias públicas, ou se caíram acidentalmente de algum veículo.

Fontes: Tokai TV e CTV

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Imperador Akihito fará discurso para o público antes de sua abdicação

Publicado em 30 de abril de 2019, em Sociedade

O imperador abdicará formalmente à meia-noite de terça-feira, trazendo ao fim a era Heisei que durou 30 anos.

Uma série de rituais ligados à abdicação do imperador Akihito começou na manhã desta terça-feira no palácio (NHK)

O imperador Akihito fará sua despedida ao público no fim desta terça-feira (30) em uma cerimônia para marcar sua abdicação, a primeira de um monarca japonês em cerca de 200 anos.

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Akihito, de 85 anos, fará seu discurso final para o público na sala do estado dentro do Palácio Imperial no ritual que tem início às 17h. Seu filho mais velho, o príncipe herdeiro Naruhito, de 59 anos, ascenderá ao trono na quarta-feira, 1º de maio.

Antes do discurso do imperador, o primeiro-ministro Shinzo Abe, representando o público em geral, oferecerá palavras de gratidão durante a cerimônia de abdicação chamada de Taiirei Seiden no gi.

Uma série de rituais ligados à sua abdicação começou na manhã desta terça-feira no palácio. O imperador, usando uma versão moderna de vestimenta cerimonial da corte que remonta entre o século 8 e 12, visitou áreas sagradas do palácio.

O imperador abdicará formalmente à meia-noite de terça-feira, trazendo ao fim a era Heisei que durou 30 anos. Ele não vai mais se engajar em funções oficiais.

No dia 1º de maio, o novo imperador herdará a regalia tradicional, chamada de Sanshu no Jingi, incluindo a espada e jóia sagradas, como prova de sua ascensão ao Trono do Crisântemo na cerimônia Kenji to Shokei a partir das 10h30.

No fim do dia, o novo imperador se encontrará com Abe e outros representantes do público para a primeira reunião após ascender ao trono no ritual Shokui go Choken que tem início às 11h10.

Em 2016, o imperador Akihito indicou sua vontade de abdicar em uma rara mensagem em vídeo transmitida na tevê, citando preocupações de que ele não seria capaz de cumprir suas funções oficiais por causa de sua idade avançada. No ano seguinte, a Dieta do Japão promulgou uma lei única permitindo sua abdicação.

No Japão moderno, um nome de era, ou gengo, é usado para o período de reinado de um imperador. A nova era, Reiwa, o qual o governo traduz como “bela harmonia”, será a 248º de seu tipo.

O governo revelou o nome em 1º de abril para permitir que as pessoas se preparassem para o início da nova era. O gengo é usado na produção de moedas e calendários, além de documentos oficiais.

A era Heisei, que significa “alcançando paz”, teve início em 8 de janeiro de 1989, o dia após a morte do pai de Akihito, Hirohito, postumamente conhecido como imperador Showa.

Foi um período de paz, visto que o país não se envolveu em nenhuma guerra, mas viu décadas de estagnação econômica e vários desastres naturais devastadores, incluindo o massivo terremoto e tsunami de março de 2011, o qual causou a crise nuclear de Fukushima Daiichi.

Durante seu reinado de 30 anos, o imperador explorou seu papel como “símbolo de estado” definido pela Constituição pós-guerra, a qual não dá a ele qualquer poder político.

Enquanto no trono, ele fazia viagens frequentes com a imperatriz Michiko, de 84 anos, para áreas atingidas por calamidades. O casal também foi a locais ligados à 2ª Guerra Mundial e ao exterior para prestar homenagens àqueles que perderam suas vidas durante a guerra, a qual o Japão lutou em nome do pai do imperador Akihito.

Fonte: News and Culture

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