Ayrton Senna no Grande Prêmio de Mônaco em 1992, com o Príncipe Rainier e a Princesa Stephanie (Wikimedia/ Instituto Ayrton Senna)
Um mestre na Fórmula 1, três vezes campeão mundial – em 1988, 1990 e 1991- Ayrton Senna foi o orgulho do Brasil.
Vinte e cinco anos após a sua morte no Grande Prêmio de San Marino, ele continua sendo uma das maiores lendas do esporte do país.
A morte de Ayrton Senna ocorreu em 1º de maio de 1994, como resultado de uma colisão entre o carro do piloto brasileiro e uma barreira de concreto, enquanto participava do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Ele tinha 34 anos.
Sua morte, assim como o funeral e velório, provocou uma das maiores comoções da história do Brasil, bem como repercussão mundial.
Ele é considerado em pesquisas feitas com jornalistas especializados, pilotos e torcedores como o melhor piloto da história da Fórmula 1 em todos os tempos.
“Houve alguns sucessos após Ayrton Senna, mas a falta de estrutura externa no esporte motorizado brasileiro não permitiu seu desenvolvimento”, disse Alexander Grunwald, jornalista brasileiro de esportes motorizados.
“Nos anos 1980 estávamos vivenciando hiperinflação, o fim da ditadura militar – não fazia sentido ter orgulho do Brasil”, explicou Grunwald.
“Mas Senna estava carregando a bandeira brasileira em todo o mundo como um símbolo que deixou muitos brasileiros orgulhosos”, disse.
Foi tanta a popularidade de Senna entre os brasileiros que 25 anos após a sua morte, imagens do piloto continuam sendo usadas em propagandas e campanhas sociais.
Eventos culturais e esportivos estão sendo planejados para o “Senna Day” no circuito de Interlagos em São Paulo.
Fonte: Japan Times
