Preocupação, revolta e frustração para trabalhadores não regulares no GW (PxHere)
Com o feriado prolongado deste ano, o Golden Week de 10 dias, há pessoas satisfeitas e outras muito insatisfeitas e até revoltadas.
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O site japonês Carrier Connection que aborda temas como emprego, carreira e tendências desse segmento publicou o resultado de uma pequena enquete a respeito do que acham os trabalhadores que ganham por dia, na quinta-feira (2).
Nem todas os trabalhadores e assalariados da sociedade japonesa são funcionários públicos ou contratado regular. Há uma parcela de empregados part time, arubaito ou de contrato para ganhar por hora ou dia.
Para esses o feriadão tornou-se uma frustração, pois vai refletir no magro salário a receber no final do mês.
“A empresa funciona 365 dias. Como não sou contratado regular, se folgar não receberei. Mesmo que não queira sou obrigado a trabalhar no feriado prolongado”, declarou um homem de 30 anos.
Outro da mesma faixa etária diz basicamente o mesmo “como ganho por dia se não trabalhar vai afetar a minha vida”.
Uma mulher na faixa dos 60 que trabalha em uma companhia de transporte reclama “a vida fica difícil quando há um feriado longo como este”. Ela emenda desabafando “o governo só pensou nos funcionários regulares quando estabeleceu um feriado prolongado por causa da abdicação e posse do novo imperador”. Para ela esses dias em vermelho são um tremendo incômodo.
Outro que critica é um trabalhador na área administrativa, na faixa dos 50. “Este feriado só favoreceu os funcionários públicos e os contratados regulares. Com menos dias trabalhados para nós significa menos ganho”, desabafa.
Uma trabalhadora no supermercado, na faixa dos 60, disse “não precisamos de 10 dias consecutivos. Quero que se lembrem de que existem pessoas pobres”.
E assim ouviu outros leitores da sua página web que demonstraram insatisfação aos dias vermelhos prolongados deste ano. “A influência sobre os ganhos é muito grande. Acredito que o transtorno criado pela decisão do governo afeta muita gente”, finalizou um trabalhador na faixa dos 50.
Fonte: Career Connection