Japão tem alto número de casos de erros médicos em 2018

Por região, a de Kanto-Koshin, incluindo Tóquio, teve o maior número de casos registrados.

Um total de 293 casos resultou em mortes (ilustrativa/banco de imagens)

O número de erros médicos observados no Japão atingiu uma alta recorde de 4.565 casos em 2018, alta de 470 em comparação ao ano anterior, disse à agência Kyodo na quarta-feira (8) uma organização sem fins lucrativos que coleta dados anuais.

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O Conselho do Japão para Cuidado de Saúde de Qualidade, que começou a compilar os registros em 2005, disse que o número recente mostra que os relatos de erros médicos se enraizaram no país.

Os dados cobrem casos, incluindo de negligência, em que pacientes morreram ou cujas condições exigiram mais tratamento do que o inicialmente esperado.

Em 2018, 4.030 casos, ou cerca de 90%, foram registrados por hospitais estatais ou universitários, e outras instituições médicas obrigadas a fazer tais relatórios sob a Lei de Assistência Médica do Japão.

Um total de 293 casos, ou 7,3%, resultou em mortes, enquanto 427, ou 10,6%, deixaram pacientes com uma grande chance de deficiências permanentes.

Por tipo de erro, aqueles relacionados aos cuidados de recuperação ficaram no topo da lista com 1.366 casos, ou 33,9%, seguidos por 1.113 relacionados a tratamentos.

Por região, a de Kanto-Koshin, incluindo Tóquio, teve o maior número de casos registrados, com 1.320, enquanto Hokkaido o menor, com 62 ocorrências.

Fonte: Mainichi

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Estrela da natação japonesa diz que tratamento para leucemia está indo bem e agradece aos fãs

Publicado em 9 de maio de 2019, em Sociedade

Rikako Ikee foi diagnosticada com leucemia no início deste ano. Ela lançou um site e disse que tratamento para leucemia está indo bem.

Imagens de Rikako Ikee em novembro de 2018 (NHK)

A nadadora japonesa Rikako Ikee, considerada uma candidata a medalhas para as Olimpíadas de Tóquio antes de ser diagnosticada com leucemia em fevereiro, disse na quarta-feira (8) que seu tratamento está procedendo tranquilamente, mas que às vezes ela sente “que seu coração vai partir”.

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Usando um site recém-lançado, Ikee agradeceu ao público pelas inúmeras mensagens de apoio e disse que seu tratamento estava procedendo de forma tranquila, mas as coisas foram ocasionalmente difíceis.

Ikee conquistou seis títulos nos Jogos Asiáticos no ano passado e também ganhou duas pratas em revezamento, tornando-se a primeira atleta do sexo feminino a ser nomeada a Competidora Mais Valiosa em um Jogo Asiático.

Quando anunciou seu diagnóstico, a jovem de 18 anos disse que “não podia acreditar naquilo” e desde então vem se concentrando no tratamento, embora nenhum detalhe sobre sua doença tenha sido divulgado.

Em março, ela disse no Twitter que “isso é dezenas de vezes, centenas de vezes, milhares de vezes mais difícil do que pensei. Houve vezes que não consegui comer por três dias ou mais. Mas não desistirei”.

O treinador de Ikee mantém esperanças de que ela poderá competir nas Olimpíadas de Tóquio, a qual tem início em julho de 2020.

Fonte: Japan Today

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