O Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) anunciou detalhes sobre novas taxas sobre produtos importados da China no dia 13 de maio. A lista inclui 3.805 categorias de produtos que estão sujeitas a tarifas de até 25%.
A organização pretende realizar uma audiência pública em 17 de junho e ouvir as refutações 7 dias após a audiência. Segundo o site Reuters, as sanções estarão aptas a serem instauradas, no mínimo, até o fim do mesmo mês.
Esta nova lista cobrirá praticamente todos os produtos que não foram afetados pelas tarifas anteriores. Anteriormente, foram impostas tarifas sobre um total de US$ 250 bilhões de produtos importados chineses. Desta vez, aproximadamente US$300 bilhões de produtos chineses, incluindo celulares, computadores, roupas, entre outros, estão na lista.
Provavelmente, os procedimentos serão finalizados antes da ida do presidente Donald Trump à Cúpula do G20, que será realizada nos dias 28 e 29 de junho em Osaka, onde Trump encontrará o presidente da China Xi Jinping para terem “uma reunião muito produtiva”, segundo o presidente americano. Isto permitiria que Trump esteja em uma posição favorável durante a conversa.
Nesta lista estão inclusos produtos com alto impacto na vida dos consumidores, como iPhone e eletrônicos, além de roupas e outros produtos de necessidade básica. Contudo, há a possibilidade de reajustes na quantidade de produtos e nas taxas durante a audiência.
Veja abaixo a lista das principais categorias de produtos afetadas por essas taxas.
- Roupas (jaquetas, calças, saias etc.)
- Celulares (como o iPhone da Apple), fones de ouvido etc.
- Computadores
- Brinquedos
- Enfeites de Natal
- Pasta de dente, fraldas e outros produtos de higiene
- Raquetes de tênis e outros produtos esportivos
- Lápis, canetas e outros instrumentos de escrita
Remédios, algumas matérias-primas para remédios e suprimentos médicos, terras raras e recursos minerais importantes estão isentos dessas taxas.
No dia 10 de junho, os Estados Unidos impuseram um aumento nas tarifas sobre US$200 bilhões em produtos chineses. Mesmo tendo novas sanções impostas há tão pouco tempo, Trump havia dado instruções para a preparação desta “quarta lista”. No mesmo dia, Trump escreveu em seu Twitter que não tinha “pressa alguma” para fechar um acordo comercial com a China.
Fonte: Reuters e Asahi Shimbun