O ministro dos Assuntos Internos e Comunicações Masatoshi Ishida falou diante da imprensa, na terça-feira (23), sobre sua postura em relação à rede estatal NHK.
O seu pronunciamento foi depois da notícia da eleição do político Takashi Tachibana, 51, do Partido de Proteção da População da NHK. Tachibana defende a transmissão scramble ou codificada, como fazem as redes por assinatura. Ou seja, somente aqueles que pagam a taxa de recepção assistiriam a NHK.
No entanto, o ministro demonstrou negação em relação à revisão do atual sistema da estatal. Sob seu ponto de vista “a NHK tem uma missão social de transmissão de matérias informativas sobre os desastres e política. Seus recursos financeiros são amplamente compartilhados pelo público”.
Também ressaltou que o atual sistema foi aprovado por unanimidade em assembleia.
Transmissão scramble foi tema da campanha
Todas as residências que possuem aparelho de tevê devem pagar a taxa de recepção da rede estatal, independente de assisti-la ou não. O Supremo Tribunal deu ganho de causa inclusive para a rede, para cobrar dos usuários de telefone celular e aparelhos móveis que possuem o sistema OneSeg.
Tachibana foi eleito com 130 mil votos, de pessoas insatisfeitas com o sistema de cobrança da NHK, como se fosse um imposto. Ele quer que o povo tenha direito de escolher se assiste ou não, portanto, se paga ou não a taxa. Por isso defendeu a transmissão codificada.
“A transmissão scramble parece razoável à primeira vista, mas contradiz a ideia de transmissão pública para todo o país sem distinção. Isso é um problema”, afirmou Susumu Ishihara, presidente do Comitê Executivo da NHK.
Fontes: Sankei, Mainichi e Engadget