Trump cancela viagem à Dinamarca após o país se negar a discutir venda da Groenlândia

“A Groenlândia não está à venda, mas está aberta para negócios e cooperação com outros países, incluindo os EUA”, disse o premier do território, Kim Kielsen.

Casas coloridas no vilarejo de Aasiaat, oeste da Groenlândia (ilustrativa/banco de imagens)

O presidente Donald Trump cancelou uma visita de estado à Dinamarca após a primeira-ministra da nação ter dito que a Groenlândia não estava à venda para os EUA.

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Trump visitaria o país em 2 de setembro a convite da Rainha da Dinamarca, Margarida II.

Então, na semana passada, Trump sugeriu que os EUA estavam interessados em comprar a Groenlândia, território autônomo dinamarquês.

A primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederisken descreveu a sugestão como “absurdo” e disse que esperava que Trump não estivesse falando sério.

Ao anunciar o cancelamento de sua visita, Trump tuitou: “A Dinamarca é um país muito especial com pessoas incríveis, mas com base nos comentários da primeira-ministra Mette Frederiksen, que ela não teria interesse em discutir a compra da Groenlândia, adiarei nossa reunião agendada daqui a duas semanas para outra ocasião”.

Um porta-voz da Casa Branca confirmou que a visita de Trump havia sido cancelada.

Anteriormente o presidente confirmou relatos de que estava interessado em comprar a Groenlândia. Quando perguntado no domingo (18) se consideraria trocar um território dos EUA pela ilha, ele respondeu: “Bem, muitas coisas podem ser feitas”.

“Essencialmente é um grande negócio imobiliário”, disse ele.

A sugestão foi descartada por autoridades groenlandesas e dinamarquesas. “A Groenlândia não está à venda, mas está aberta para negócios e cooperação com outros países, incluindo os EUA”, disse o premier do território, Kim Kielsen.

Onde fica a Groenlândia?

A Groenlândia é a maior ilha do mundo (após a Austrália, que é definida como um continente em seu próprio direito). É um território autônomo dinamarquês, localizada entre o Atlântico Norte e oceanos Árticos.

A ilha tem uma população de aproximadamente 56.000 pessoas concentradas na área costeira. Quase 90% da população é indígena inuit. Ela tem um autogoverno limitado e seu próprio parlamento.

Mais de 80% da ilha é coberta por uma calota de gelo a qual teme-se estar derretendo devido ao aquecimento global. O derretimento de gelo aumenta o acesso às fontes minerais da ilha.

Entretanto, acredita-se que o gelo que recua pode expor resíduos nucleares tóxicos que foram deixados em vários locais militares dos EUA durante a Guerra Fria.

O que seria interessante nela para Trump?

Trump estaria interessado na Groenlândia, em parte, por causa de seus recursos naturais, como carvão, zinco, cobre e minério de ferro.

Entretanto, enquanto a Groenlândia possa ser rica em minerais, ela atualmente depende da Dinamarca para dois terços de sua receita orçamental. Ela tem altas taxas de suicídio, alcoolismo e desemprego.

Duas pessoas com conhecimento da discussão disseram ao New York Times que o presidente também estava interessado no “valor de segurança nacional” da Groenlândia por causa de sua localização.

Os EUA já tentaram comprar a Groenlândia antes?

A ideia de comprar a Groenlândia foi sugerida pela primeira vez nos anos 1860 sob a presidência de Andrew Johnson.

Em 1867, um relatório do Departamento de Estado dos EUA sugeriu que a localização estratégica da Groenlândia, junto com sua abundância de recursos, a tornaria uma aquisição ideal.

Fonte: BBC

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Ranking das melhores províncias para os assalariados do Japão

Publicado em 21 de agosto de 2019, em Comportamento

A Globalway divulgou os resultados de uma extensa pesquisa sobre as províncias onde os funcionários regulares acham boas para trabalhar.

Executivo (Pixabay)

A empresa japonesa realizou uma pesquisa entre os visitantes de um site relacionado à carreira, com 20 milhões de visitantes por ano. Através dela elaborou o ranking das consideradas melhores para os assalariados, funcionários regulares das empresas nas 47 províncias do arquipélago.

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Desta vez foram avaliados 6 parâmetros importantes para o funcionário efetivo da empresa: carga horária, motivação para trabalhar, estresse, férias, salário e nível de transparência, pontuando até 5. 

As 5 melhores e os motivos

O 5.º lugar ficou para Tokushima, uma das 4 da região de Shikoku. Pela influência da Seiko/Epson, Nagano entrou em 4.º lugar. Uma mais do sul, Miyazaki se destacou em 3.º lugar por não ter que ir trabalhar no feriado. 

Apesar de ser famosa pelo baixo salário Okinawa ficou em 2.º lugar, pela qualidade de vida, sem a obrigatoriedade de horas extras e trabalho no feriado. 

A top não foi Tóquio mas sim Aichi, por forte influência da gigantesca Toyota. Os salários são mais altos, há horas extras, mas permite que o trabalhador gaste com mais liberdade.

Pontuação das 47 províncias 

Aliás, Tóquio ficou em 7.º lugar, ao lado de Osaka, as duas maiores capitais do país.

Vendo as províncias com maior concentração de brasileiros, Kanagawa e Toyama em 9.º, Fukui em 13.º, Ibaraki, Saitama e Chiba em 20.º, Shiga em 25.º, Hiroshima em 28.º, Mie em 32.º, Shizuoka em 34.º e Gunma em 37.º.

Veja abaixo a tabela completa, em japonês.

Tabela (Globalway)

Fonte: PR Times 

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