Yoshihide Suga, secretário-chefe do gabinete, disse que as nações do G7 concordaram em fazer o que puderem para ajudar o Brasil, e que o Japão está preparado para oferecer suporte.
Incêndios massivos na Amazônia (reprodução/NHK)
O presidente do Brasil Jair Bolsonaro enviou milhares de membros das forças armadas para a Amazônia a fim de combater os incêndios massivos, mas não há fim em vista para o desastre.
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Até 44.000 pessoas, a maioria das forças do exército, marinha e aeronáutica, vêm combatendo os incêndios florestais na Amazônia desde sábado (24).
Bolsonaro também enviou aeronaves de combate ao fogo que podem lançar até 12.000 litros de água por voo.
O Instituto Nacional para Pesquisa de Espaço disse que o número de incêndios na Amazônia está aumentando a um ritmo recorde. Informou que houve 79.000 incêndios entre janeiro e 25 de agosto, alta de 82% em comparação ao ano anterior.
O Brasil é lar para mais de dois terços da Amazônia – a maior floresta tropical do mundo.
Agricultores brasileiros algumas vezes ateiam fogo nessa época do ano para limpar ilegalmente a terra para rebanho.
Bolsonaro culpou a seca pela disseminação dos incêndios e disse que o pessoal militar vai monitorar rigorosamente os agricultores. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, seu homólogo Donald Trump disse que os EUA estavam prontos para ajudar o Brasil.
O principal porta-voz do governo do Japão manifestou preocupação com a questão quando falou com repórteres nesta segunda-feira (26).
O secretário-chefe de gabinete Yoshihide Suga disse que as nações do G7 concordaram em fazer o que puderem para ajudar o Brasil, e que o Japão está preparado para oferecer suporte.
Fonte: NHK