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Os preços do petróleo bruto aumentaram após ataques com drones a refinarias na Arábia Saudita no sábado (14). Se os valores continuarem altos poderão afetar empresas e lares no Japão.
Homem abastecendo carro em posto de gasolina (ilustrativa/banco de imagens)
A atenção está focada no curso dos preços de petróleo bruto após um aumento decorrente dos ataques com drones a refinarias na Arábia Saudita no sábado (14), com os valores mais caros, se prolongados, vistos com probabilidade de afetar empresas e lares no Japão.
“Desenvolvimentos similares àqueles durante as crises de petróleo nos anos 1970 não acontecerão”, disse Kengo Sakurada, chefe da Associação de Executivos Corporativos do Japão, ou Keizai Doyukai, em uma conferência de imprensa realizada na terça-feira (17), citando que os Estados Unidos estão se tornando um exportador núcleo de petróleo bruto e que o Japão tem uma certa quantidade de reservas do combustível fóssil.
Sakurada salientou, entretanto, que sua previsão será imprecisa se os preços mais caros do petróleo bruto continuarem por um ano ou mais, ou se um conflito armado ocorrer.
Distribuidoras japonesas vêm obtendo mais petróleo bruto da Arábia Saudita em meio às crescentes tensões em relação ao Irã. Os preços do petróleo bruto “não vão cair aos níveis de antes dos ataques a menos que a segurança da defesa aérea da Arábia Saudita seja garantida”, disse um oficial da indústria.
Um aumento nos preços de petróleo bruto pode ser passado em contas de luz em dezembro. O preço médio de venda da gasolina regular, que tem estado em tendência de declínio e situou-se a 143 ienes por litro desde 9 de setembro, “pode aumentar e chegar a 150 ienes”, disse uma fonte da indústria.
A demanda por viagens ao exterior pode cair se os ascendentes preços do petróleo bruto levarem a um aumento nas taxas de combustível para voos internacionais.
“A partir de um ponto de vista a longo termo, o preço do petróleo bruto pode afetar a economia e consumo, e os custos de logística”, disse um oficial da fabricante de cerveja japonesa Asahi Group Holdings.
“Enquanto não vemos necessidade de aumentar o valor de entrada no momento, estamos acompanhando de perto os futuros desenvolvimentos”, disse um representante de uma operadora de uma casa de banho pública (sento).
Fonte: Japan Times
