China aprova novo medicamento à base de algas para tratamento de Alzheimer

O primeiro novo medicamento em 17 anos estará disponível na China muito em breve e a empresa responsável pelo seu desenvolvimento está buscando aprovação para comercializá-lo no exterior.

Acredita-se que a doença de Alzheimer leve de 60 a 70 por cento dos casos de demência reportados em todo o mundo (ilustrativa/banco de imagens PM)

Autoridades na China aprovaram um medicamento para o tratamento da doença de Alzheimer, o primeiro em 17 anos com o potencial de combater a desordem cognitiva.

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O medicamento à base de algas chamado de Oligomannate, pode ser usado para o tratamento de Alzheimer de fase leve a moderada, de acordo com a agência de segurança de medicamentos da China.

Entretanto, a aprovação é condicional, o que significa que enquanto ela possa ser comercializada durante experimentos clínico adicionais, ela será rigorosamente monitorada e poderá ser retirada do mercado se quaisquer problemas de segurança surgirem.

Experimento com algas

Em setembro, a equipe por trás do desenvolvimento do novo medicamento, liderada por Geng Meyu no Shangai Institute of Mateira Medica sob a Academia Chinesa de Ciências, disse que eles foram inspirados a estudar alga marinha devido à incidência relativamente baixa de Alzheimer entre pessoas que a consome regularmente.

Em um documento no jornal Cell Research, a equipe de Geng descreveu como o açúcar contido na alga marinha suprime certas bactérias no intestino que podem causar degeneração neural e inflamação no cérebro, levando à doença de Alzheimer.

Esse mecanismo foi confirmado durante um experimento clínico realizado pela Green Valley, uma empresa farmacêutica sediada em Xangai que levará o novo medicamento ao mercado.

Conduzido com 818 pacientes, o experimento descobriu que o Oligomannate – que é derivado de alga marrom – pode melhorar estatisticamente a função cognitiva entre as pessoas com Alzheimer em apenas 4 semanas, de acordo com uma declaração da Green Valley.

“Esses resultados avançam nossa compreensão de mecanismos que representam um papel na doença de Alzheimer e significam que o microbiota intestinal é um alvo válido para o desenvolvimento de terapias”, disse na declaração o neurologista Philip Scheltens, que aconselha o Green Valley e lidera o Centro de Alzheimer de Amsterdã.

Vincent Mok, que lidera a divisão de neurologia na Universidade Chinesa de Hong Kong, disse que o novo medicamento mostrou “resultados encorajadores”, quando comparado aos inibidores acetilcolinesterase – o tratamento existente para Alzheimer na fase leve a severa.

“É tão eficaz como, mas tem menos efeitos colaterais”, disse ele ao CNN. “Ele também abre novos caminhos para a pesquisa sobre Alzheimer, tendo foco no microbiota intestinal”.

Visto que muito pouco se sabe sobre os mecanismos do novo medicamento, Mok disse que ele deveria ser investigado para ver se poderia ter um efeito de proteção e possivelmente reduzir a evolução da doença em pacientes que ainda vão desenvolver sintomas de demência.

Busca de aprovação para comercialização fora da China

A empresa disse que o Oligomannate estará disponível na China “muito em breve”, e que ela atualmente está buscando aprovação para comercializá-lo no exterior, com planos de iniciar testes clínicos de terceira fase nos Estados Unidos e Europa no início de 2020.

Acredita-se que a doença de Alzheimer, que se inicia com perda de memória e aumenta para grave dano no cérebro, leve de 60 a 70 por cento dos casos de demência reportados em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

A demência afeta cerca de 50 milhões de pessoas no globo, incluindo 9,5 milhões na China continental, Hong Kong e Taiwan.

Fonte: CNN

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Facebook revela novo logo para diferenciar empresa de aplicativos

Publicado em 5 de novembro de 2019, em Tecnologia

O logo, que inclui a palavra Facebook (FB) em letras maiúsculas em uma nova frente, alterna entre azul, verde e tons de lilás, vermelho e laranja – todas as cores que representam seus apps.

WhatsApp, Instagram e também o Messenger são de propriedade do Facebook (banco de imagens PM)

Após promessas de mais transparência, o Facebook tem um novo logo colorido que acena para como a mudança está em curso na empresa e suas subsidiárias.

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Na segunda-feira (4), a empresa anunciou um novo logo para a Facebook Inc. a fim de distinguir a parceira corporativa de seus apps, incluindo sua epônima plataforma de mídia social.

O logo, que inclui a palavra Facebook (FB) em letras maiúsculas em uma nova frente, alterna entre azul, verde e tons de lilás, vermelho e laranja – todas as cores que representam suas outras marcas. (Azul para Facebook, verde para o Whats App e lilás, vermelho e laranja para o Instagram).

A medida destaca seu esforço em ser mais clara com os consumidores sobre os apps de sua propriedade. Uma pesquisa recente realizada por um think thank apartidário descobriu que somente 29% dos americanos responderam corretamente que o Instagram e o WhatsApp são de propriedade do Facebook.

“As pessoas devem saber quais companhias produzem os produtos que elas usam”, de acordo com uma postagem de blog do Facebook na segunda-feira.

A empresa planeja usar o novo logo em produtos e materiais de divulgação nas próximas semanas.

Em junho, a empresa começou a acrescentar as palavras “from Facebook” (do Facebook) em todos os seus apps. Em breve, essa linguagem também incluirá o novo logo.

“From Facebook” na imagem à direita

No início deste ano, a empresa definiu planos para integrar suas plataformas de mensagem – WhatsApp, Instagram e Messenger – e tornar a privacidade um foco maior. Isso inclui criptografar comunicações e tornar possível para usuários enviarem mensagens a seus contatos usando qualquer um de seus serviços e SMS. A medida poderia pavimentar eficazmente a dominância do Facebook sobre o mercado de mensagens nos anos que virão.

Os esforços ocorrem em uma época quando o Facebook e outras companhias de tecnologia estão enfrentando controle antitruste elevado.

Fonte: CNN

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