A tecnologia 5G usa ondas milimétricas, além das micro-ondas convencionais de 2G a 4G. No 5G, é necessário instalar uma antena a cada 100 a 200m. Por isso, muito mais pessoas serão expostas a essas ondas milimétricas.
São prejudiciais para o ser humano, mas também para as plantas e animais. “As novas antenas estarão densamente localizadas em áreas residenciais, com frequências mais altas, pulsações prejudiciais maiores em termos biológicos, com mais características perigosas de sinalização, mais equipamentos de transmissão conectados e situados dentros de residências e edifícios”. Foi o que apontou o “apelo”, representando 248 cientistas de 42 nações, enviado ao diretor executivo do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP).
Segundo os pesquisadores, as ondas milimétricas são absorvidas principalmente a poucos milímetros da pele humana e pela camada superficial da córnea. Eles argumentam que essa exposição de curto prazo a ondas milimétricas pode ter efeitos fisiológicos prejudiciais nos sistemas nervoso periférico, imunológico e cardiovascular.
Ronald Melnick, PhD, mostra um vínculo claro entre a radiação de radiofrequência (RFR) e o câncer em sua pesquisa. Afirma “os resultados do estudo do NTP mostram que o pressuposto anteriormente considerado de que a radiação de radiofrequência não causa câncer ou outros efeitos adversos na saúde estão claramente errados”, por isso recomenda aos legisladores do mundo a lerem a pesquisa.
Aumento de risco à saúde
A Scientific American, uma mídia científica, informou “há evidências consideráveis sobre os efeitos nocivos do 2G e 3G”. “Sobre a tecnologia 4G que existe desde 10 anos atrás pouco se saber por que os governos não financiaram esse tipo de pesquisa”, complementou. A Scientific American apontou que com a disseminação do 5G, não só o câncer, mas vários problemas de saúde como distúrbios neurológicos e reprodutivos, podem ser considerados de risco.
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA declarou que chegou à conclusão de que não pode considerar o que foi apontado. Argumentou que “as evidências científicas obtidas até o momento não suportam efeitos adversos à saúde humana de exposições abaixo ou abaixo dos limites atuais”.
“Enquanto isso, estamos observando aumentos em certos tipos de tumores de cabeça e pescoço nos registros de tumores, que podem ser pelo menos parcialmente atribuíveis à proliferação da radiação do telefone celular. Esses aumentos são consistentes com os resultados de estudos de controle de casos de risco de tumor em usuários viciados em telefones celulares”, cita o Scientific American.
Fontes: Gigazine, EMF Scientist e Scientific American