No começo do ano passado a Organização Mundial da Saúde-OMS incluiu o vício em games na Classificação Internacional de Doenças-CID.
Um dos padrões de comportamento é que a vontade de jogar “prevalece frente a outros interesses vitais”, apontou a OMS.
No Japão, o Centro Médico Nacional da Organização Hospitalar de Kurihama, situado em Yokosuka (Kanagawa), realizou uma pesquisa sobre a dependência em games, entre jovens de ambos os sexos, de 10 a 29 anos, através do seu ambulatório de atendimento aos viciados. Obteve respostas de 5,1 mil pessoas e na quarta-feira (27) divulgou o resultado.
O resultado geral mostrou que 93% dos entrevistados homens jogaram nos últimos 12 meses enquanto foram 77% das do sexo oposto. A grande maioria – 77% e 87%, respectivamente – usa o smartphone para jogar.
Os do sexo masculino são mais viciados do que as mulheres, pois 44% joga mais de 2 horas diárias. Os percentuais para mais de 3 horas por dia foi de 25% para homens e 10% para mulheres.
Esse vício reflete negativamente no cotidiano, seja na escola ou no trabalho, tanto no sono quanto no desempenho, pois entre eles há quem jogue muitas horas por dia. Foi o que relataram 25% dos jogadores de mais de 6h/dia. Contaram que não conseguiram reduzir ou parar mesmo que tenham perdido o emprego ou tenham se saído mal na escola.
Fontes: ANN e Sankei