No Brasil cada profissão tem um piso salarial estabelecido, embora um iniciante possa ingressar no primeiro emprego formal ganhando menos.
Já no Japão os salários médios dos jovens recém-formados que ingressam nas empresas não têm piso por categoria, desde que respeitada a lei do salário mínimo vigente em cada província.
Segundo divulgação do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, desde 1996, quando se iniciou a pesquisa salarial para iniciantes, foi a primeira vez que a média de um recém-formado em faculdade ultrapassou os 210 mil ienes mensais.
Diferença entre o formado no colegial com o da faculdade
Em 2019 a média do graduado na faculdade foi de 212 mil ienes, com aumento pelo quarto ano consecutivo. Em relação ao ano passado houve um aumento de 3,5 mil ienes. Ainda há uma diferença entre os salários iniciais dos homens e das mulheres. Eles ficaram com média de 212.800 enquanto elas, 206.900 ienes.
A pesquisa foi conduzida em mais de 15 mil empresas que têm mais de 10 funcionários, em todo país. Atribui-se o aumento aos salários de iniciantes nas respectivas carreiras a falta de mão de obra especialmente nos segmentos do comércio, médico e de bem-estar.
Em relação aos pós-graduados o inicial ficou na média de 238.900 ienes. Para os formados em faculdades de curta duração e cursos técnicos a média é mais baixa, de 183.900 ienes. A redução é um pouco mais acentuada quando o jovem é formado no colegial, de 167.400 ienes.
A diferença entre os salários dos formados em colegial com o da faculdade é de 45,4 mil ienes mensais. Anualmente chega a 544.800 ienes.
Fontes: NHK e Yomiuri