Desde a promulgação da reforma da Lei de Refugiados e da Imigração, em dezembro de 2018, os especialistas levantaram preocupações sobre o aumento do número de crianças estrangeiras que não frequentam a escola.
O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia realizou uma pesquisa nacional, pela primeira vez, entre maio a junho deste ano.
Verificou-se que são 19.654 crianças estrangeiras que não frequentam escolas primárias e ginasiais ou escolas estrangeiras. Enquanto a aceitação de estrangeiros se expandiu, o sistema para recebê-los como residentes mostrou-se inadequado.
A Lei Básica da Educação afirma claramente que as crianças são obrigadas a receber educação, mas excluem as estrangeiras. Cada governo local incentiva voluntariamente a frequência escolar, mas há variações na resposta. Assim, há tendência de aumentar o número dessas crianças fora da escola.
Há uma demanda crescente de partes relacionadas por reformas legais e a criação de um sistema de apoio.
Na mesma pesquisa realizada pelo ministério dos 1.741 municípios alvo da pesquisa, 65% responderam que não estão promovendo a frequência escolar das crianças estrangeiras.
As províncias com maiores números dessas crianças que não frequentam nenhuma escola são as que mais concentram trabalhadores estrangeiros.
- Tóquio: 7.898
- Kanagawa: 2.288
- Aichi: 1.846
- Chiba: 1.467
- Osaka: 1.457
- Saitama: 729
- Shizuoka: 660
- Quioto: 455
- Gunma: 412
Fonte: Tokyo Shimbun