Mulher empurrando carrinho com bebê (ilustrativa/PM)
O Centro Nacional de Assuntos do Consumidor do Japão (NCAC) emitiu um alerta após uma série de acidentes em que carrinhos com bolsas ou sacolas penduradas em suas alças viraram e deixaram crianças feridas.
Além disso, o teste da NCAC de sete carrinhos diferentes revelaram que todos eles se tornaram suscetíveis a perder o balanço e virar quando bolsas ou sacolas estavam pendurados nos ganchos anexados às alças.
De acordo com informação adquirida de uma rede de instituições médicas, 288 crianças de até 6 anos foram envolvidas em acidentes de abril de 2014 a outubro de 2019 em que seus carrinhos viraram ou elas caíram deles.
Houve até um caso em que um bebê de 1 mês caiu no chão quando um carrinho com uma bolsa pendurada na alça caiu para trás por causa do peso.
O bebê sofreu hemorragia subaracnóida traumática e ficou internado por uma semana. Os carrinhos têm mais probabilidade de virar quando estão com crianças de peso mais leve.
Todos os sets carrinhos examinados pela NCAC atenderam aos padrões de segurança estabelecidos pela Associação de Segurança de Produtos do Consumidor, e suas instruções incluíram um alerta sobre a probabilidade de virar quando bolsas ou sacolas são penduradas nas alças.
Entretanto, ganchos são vendidos por empresas diferentes para aquelas que fabricam os carrinhos e geralmente exibem alertas como , “pode carregar até duas unidades de bagagem pesando até 3Kg no total”.
Mas quando testados pela NCAC, todos os sete carrinhos viraram em uma ligeira inclinação quando bagagem pesando 3Kg estava pendurada nos ganchos acoplados às alças.
Em uma pesquisa online conduzida com mil pessoas que têm crianças menores de 4 anos revelou que cerca de 90% daqueles que responderam pendurar bolsas ou sacolas nas alças tinham consciência do risco dos carrinhos virarem.
Das pessoas que vivenciaram acidentes em que carrinhos viraram ou crianças caíram deles, a maioria disse que o acidente era em razão de bolsas ou sacolas penduradas nas alças ou nos ganchos dos carrinhos.
Fonte: Mainichi
