Número recorde de professores punidos por atos obscenos

A pesquisa mostrou que 89 professores foram punidos por tocar nos corpos das vítimas e 48 por filmá-las secretamente. Quarenta e um tiveram relações sexuais.

Professor em sala de aula (ilustrativa/PM)

Um recorde de 282 professores de escolas públicas no Japão foi punido por atos de natureza sexual durante o ano acadêmico que começou em 2018, alta de 72 ante o ano anterior, mostrou uma pesquisa realizada pelo ministério da educação na terça-feira (24).

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Do total, 163 foram expulsos no ano que terminou em março de 2019, alta de 43.

O ministério está fazendo um apelo aos 47 governos provinciais do país e 20 grandes cidades designadas por decreto a reverem seus padrões para medidas punitivas, se suas ações disciplinares para atos de natureza sexual contra estudantes são mais leves que uma demissão.

A pesquisa também descobriu que nenhum padrão para medidas punitivas existe para tais atos cometido por professores nas províncias de Hyogo e Kochi, e na cidade de Okayama.

Na cidade de Shizuoka, tais ofensores podem ser apenas suspensos, de acordo com a pesquisa.

O ministério convocará oficiais desses municípios no início do próximo ano para pedir a eles que fortaleçam as medidas punitivas.

A pesquisa mostrou que 89 professores foram punidos por tocar nos corpos das vítimas e 48 por filmá-las secretamente. Quarenta e um tiveram relações sexuais.

Mais de 60 por cento das vítimas eram estudantes ou graduados de escolas onde os professores trabalharam.

Após um caso de bullying entre professores em uma escola primária na cidade de Kobe (Hyogo), o ministério capturou dados sobre abuso e outros problemas entre docentes, incluindo assédio do poder, pela primeira vez.

A pesquisa também descobriu que o número de professores que tirou licença em razão de problemas de saúde mental aumentou em 135, para 5.212.

O número de professores sujeitos a medidas punitivas por castigar estudantes fisicamente chegou a 578 em escolas públicas, queda de 7.

Incluindo professores em escolas particulares e nacionais, o número total de professores penalizados por castigo físico situou-se a 767, queda de 6.

Fonte: Jiji

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Passageiros são solicitados a sair de avião porque ele estava ‘muito pesado’ para voar

Publicado em 26 de dezembro de 2019, em Notícias do Mundo

Companhia aérea pediu a alguns passageiros que desembarcassem porque o avião estava ‘muito pesado’ para voar.

Cinco passageiros foram solicitados a sair do avião (ilustrativa/PM)

Passageiros foram solicitados a sair de um voo com destino a Derry, na Irlanda do Norte, quando foi dito a eles que a aeronave estava “muito pesada” para voar.

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O voo LM462 da Loganair, que estava viajando do Aeroporto London Southend, na Inglaterra, com destino à segunda maior cidade da Irlanda do Norte, sofreu atraso devido ao mau tempo em Derry na manhã de 21 de dezembro.

Um jornalista do Independent, Ben Kelly, que estava viajando para casa no Natal, divulgou que cinco passageiros foram solicitados a desembarcar da aeronave da Embraer para que ela pudesse partir em segurança.

“A alternativa para as pessoas que desembarcaram do voo era sair desse aeroporto e ir a um outro em Londres e seguir para Belfast, que fica a cerca de 2 horas de Derry”, tuitou Kelly.

Kelly, que pagou 200 libras para um voo só de ida, disse que três passageiros então concordaram em desembarcar e voar para Derry a partir de Birmingham. Ele afirma que outros dois passageiros foram escolhidos para desembarcar porque foram os últimos a fazerem o check in.

A aeronave eventualmente decolou três horas depois, ao meio-dia, e pousou em Derry por volta das 13h10.

“A principal razão para a partida atrasada na manhã de sábado de Southend foi o mau tempo em Derry”, disse o chefe executivo da Loganair, Jonathan Hinkles, ao Independent.

“Quando o tempo melhorou em Derry, uma combinação de baixa pressão e chuva deixaram a superfície da pista em Southend em uma condição que impunha limitações na performance da aeronave. O avião estava consequentemente acima de seu peso de decolagem disponível máximo para as condições”.

“Cinco clientes se voluntariaram para viajar através de outra rota para Derry. Os custos integrais disso seriam cobertos pela Loganair e cada um desses passageiros iria receber 250 euros em compensação.

“Pedimos desculpas aos nossos clientes pelo atraso, mas enfatizamos que a decisão foi apropriada que teve como resultado a chegada de nossos passageiros a Derry na oportunidade mais breve assim que o tempo melhorou suficientemente para permitir que a aeronave pousasse lá”.

Fonte: The Guardian

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