O governo prevê que o subsídio para os gastos com processamento de lixo gerado por desastres naturais em 2019 ultrapasse os ¥62 bilhões. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os tufões N15 e N19 geraram aproximadamente 1.8 milhão de toneladas de lixo em 17 províncias.
As prefeituras locais recebem auxílio do governo em relação às despesas com desmontagem de casas afetadas e processamento de móveis, telhas e mobílias inutilizáveis. A princípio, esse auxílio é de 50% do montante.
Todos os anos, o Ministério do Meio Ambiente prepara uma verba inicial de ¥200 milhões. Contudo, muitos tufões e chuvas torrenciais atingiram o Japão nesses últimos anos, e o orçamento do governo não conseguiu suprir as necessidades.
Os principais desastres que elevaram os gastos com processamento de lixo foram as chuvas torrenciais de Kyushu em agosto, o tufão N15, que atingiu principalmente a província de Chiba, e o tufão N19, que causou grandes desastres em diversas regiões. Somando o orçamento suplementar e a verba de contingência, o auxílio governamental pode chegar na marca dos ¥62,4 bilhões.
Esse é um dos maiores valores nos últimos 10 anos, sendo menor apenas do que no ano de 2016, quando aconteceu o Terremoto de Kumamoto, e em 2011, ano do Terremoto e Tsunami de Tohoku e da explosão da usina de Fukushima.
Shinjiro Koizumi, ministro do meio-ambiente, comenta que levarão alguns anos para todo o lixo causado pelo Tufão N19 ser processado. “O lixo gerado pelo Tufão N19 ainda não foi retirado, e o processamento pode demorar alguns anos em determinadas regiões, então quero resolver até o fim. Com o passar dos anos, as escalas dos tufões estão aumentando, e os danos também. Estamos em uma era em que devemos pensar em prevenção de desastres junto com as mudanças climáticas, e devemos pensar em novas medidas”, disse.
Fonte: NHK