As ações da Johnson & Johnson subiram 8% na segunda-feira (30) após a companhia ter dito que testes em humanos de sua vacina experimental para o coronavírus começarão já em setembro e poderia estar disponível para autorização de uso de emergência no início de 2021.
A J&J também prometeu mais de 1 bilhão de dólares de investimentos em parcerias com a Autoridade Federal de Pesquisa Avançada e Desenvolvimento, que faz parte do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, para cofundar a pesquisa da vacina.
A principal candidata de vacina da J&J entrará na fase 1 de estudo clínico humano até setembro, disse a companhia, e dados clínicos sobre seus efeitos devem sair antes do fim do ano. Se a vacina funcionar bem, a companhia disse que ela poderia estar disponível para uso de emergência no início de 2021.
A companhia disse que também está aumentando sua capacidade de produção com um novo local nos EUA e adições a locais existentes em outros países para produzir e distribuir a vacina em potencial rapidamente. A J&J disse que busca produzir mais de 1 bilhão de doses.
A J&J disse que o ritmo que ela espera desenvolver a vacina é mais rápido do que os típicos 5 a 7 anos.
Esforços globais estão em curso para desenvolver uma vacina contra o vírus que já matou mais de 34 mil pessoas no mundo, mas especialistas alertaram que pode levar mais de 1 ano para ter uma pronta.
Um paciente recebeu uma dose da vacina desenvolvida pela Moderna em um experimento de estágio inicial no começo deste mês. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um outro candidato da CanSino Biological baseada na China também está na fase 1 de um experimento.
Sem uma vacina, algumas autoridades da saúde estão usando o medicamento antiviral da Gilead Sciences, o Remdesivir, que foi testado como possível tratamento durante o surto de ebola. Diretores do Centro para Prevenção e Controle de Doenças dos EUA, Robert Redfield, disse no início deste mês que o medicamento está sendo usado no estado de Washington para tratar pacientes com Covid-19.
Fonte: CNBC