Navios de cruzeiro focos de coronavírus atracam na Flórida

Os cruzeiros Zaandam e Rotterdam finalmente chegaram ao porto e passageiros doentes retirados por equipes médicas.

O cruzeiro Zaandam (NHK)

O Zaandam, navio de cruzeiro foco de coronavírus que passou 12 dias isolado no mar com nenhum porto disposto a deixá-lo atracar, pôde fazer isso no de Fort Lauderdale com as saudações de funcionários de local.

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A recepção calorosa na noite de quinta-feira (2) foi seguida por uma procissão de profissionais da saúde usando vestimentas de proteção enquanto retiravam pacientes em estado crítico da embarcação.

Quatro pessoas morreram a bordo do navio e ele foi rejeitado por 11 países desde sua última parada na América do Sul em 14 de março. Documentos portuários indicaram que mais 13 passageiros e um membro da tripulação estavam em estado tão grave que precisariam de hospitalização imediata.

A embarcação irmã da Zaandam, a Rotterdam, se encontrou com ela no Panamá para pegar alguns dos passageiros mais saudáveis, mas também acabou no porto na Flórida na quinta-feira com pessoas doentes a bordo.

Mesmo assim, um outro navio de cruzeiro com passageiros doentes, o Coral Princess, estava sendo aguardado em Fort Lauderdale nos próximos dias. O navio, de propriedade da maior operadora de cruzeiros do mundo, a Carnival, foi recusado por portos no Brasil e em outros países na América do Sul há cerca de 2 semanas. A companhia disse que tinha 6 mil isolados no mar.

Inicialmente, políticos na Flórida queriam recusar o Zaandam e o Rotterdam. O governador do estado, Ron Desantis, disse em um ponto que havia muitos “estrangeiros” a bordo e que ele não queria pacientes doentes sendo “largados” no sul da Flórida. Mas após intervenção de Donald Trump, oficiais na Flórida assinaram um plano de segurança reforçado das operdoras de cruzeiros.

Dentre os 1,2 mil passageiros estavam 305 americanos, 295 canadenses, 229 do Reino Unido e 131 australianos.

A operadora dos navios, a Holland America, disse que após a chegada no Porto de Everglades todos os passageiros passariam por exames e seriam liberados para entrada pela Alfândega e Proteção de Fronteira dos EUA.

A maioria dos passageiros seria levada de ônibus diretamente a aviões fretados e seguiriam para seus países de origem. Mas cerca de 25 com sintomas leves foram solicitados a permanecer a bordo até que se recuperassem.

A ministra de relações exteriores australiana, Marise Payne, disse que passageiros australianos seriam repatriados dentro de 24 a 48 horas.

O cruzeiro partiu em 7 de março de Buenos Aires, Argentina, e muitos passageiros desembarcariam em 21 de março em San Antonio, no Chile. Inicialmente era para a embarcação vir a Fort Lauderdale no trecho final de seu cruzeiro em 6 de abril. Passageiros foram isolados em suas cabines após a Covid-19 ter sido detectada no navio em 22 de março.

O prefeito de Fort Lauderdale, Dean Trantalis, disse que os procedimentos de segurança que a Holland American por fim concordou em seguir eram “de longe” melhores do que ela havia proposto originalmente.

Mas ele observou que mais cruzeiros cheios de passageiros estavam aguardando para atracar em Fort Lauderdale – incluindo o Coral Princess. A Carnival anunciou na quinta-feira que passageiros e tripulação haviam testado positivo para coronavírus.

“Claro que é uma preocupação”, disse Trantalis, que originalmente foi contra ao Zaandam atracar em Fort Lauderdale. “Ainda não temos informações sobre as condições dos passageiros no Coral Princess. Mas usaremos nossa influência com o condado para garantir que qualquer passageiro doente seja isolado de forma apropriada”.

Um arquivo financeiro feito pela Carnival Corporation na quarta-feira (1º) disse que ainda havia 6 mil passageiros de navio de cruzeiro isolados no mar a bordo de embarcações de propriedade da Carnival. “Eles não são os últimos navios”, disse Trantalis. “Entendo que há mais navios lá atrás deles. Então é um dilema contínuo”.

Fonte: The Guardian

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Benefício em dinheiro deverá ser de 300 mil ienes por família que teve renda reduzida

Publicado em 3 de abril de 2020, em Política

O primeiro-ministro e o presidente do PLD se reuniram e chegaram a um valor final de 300 mil ienes para o benefício às famílias que tiveram renda reduzida.

Kishida, presidente do PLD, logo após reunião com Abe (ANN)

Um dos focos das medidas econômicas de emergência após a disseminação do novo coronavírus, é proporcionar um suporte às famílias que tiveram a renda reduzida, com um certo nível a ser estabelecido.

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O primeiro-ministro Shinzo Abe se reuniu com o presidente do Partido Liberal Democrata, Fumio Kishida, na tarde de sexta-feira (3) para decidirem o valor desse benefício, chegando ao valor de 300 mil ienes por família.   

“Dentre várias discussões, é um valor extraído de várias perspectivas, como a média de renda das famílias japonesas”, explicou Kishida.

Ele acrescentou “enfatizei fortemente que a velocidade para definição é importante e também sobre o pagamento imediato. Esperamos que se resolva no fim de semana”.

Estima-se que existam cerca de 53 milhões de famílias japonesas, cujo benefício deverá ser direcionado para cerca de 10 milhões.

O primeiro-ministro decidirá sobre um orçamento suplementar a ser definido pelo gabinete na próxima semana

Em relação a esse benefício o Novo Komeito propôs o valor de 100 mil ienes por pessoa, enquanto o PLD-Partido Liberal Democrata não tinha se pronunciado. 

Fontes: Nikkei, ANN e NHK

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