Nações europeias mais afetadas pelo coronavírus reportaram sinais encorajadores em suas lutas contra a pandemia mortal, enquanto os EUA se preparam para o que pode ser a semana “mais difícil” do país.
A Itália registrou 525 mortes no domingo (5) – o menor número diário em 2 semanas e uma possível indicação de que a maré pode estar desviando no desastre mais mortal que o país europeu enfrentou desde a 2ª Guerra Mundial.
“Essa é uma boa notícia, mas não devemos baixar nossa guarda”, disse o chefe do serviço de proteção civil Angelo Borelli aos repórteres.
O país registrou o maior número de mortes globalmente, com 15.887, e cerca de 129 mil casos de Covid-19.
A França reportou seu menor número diário de mortes, 357, e na Espanha oficiais disseram que os números diminuíram pelo 3º dia consecutivo, com 674 óbitos.
A notícia positiva ocorre após o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, ter dito que a Europa precisava de um “Plano Marshall” comum para se recuperar da pandemia. O Plano Marshall era um programa de ajuda iniciado pelos Estados Unidos em 1948 para ajudar países na Europa Ocidental a se recuperarem após a 2ª Guerra Mundial, que injetou $15 bilhões em esforços de reconstrução.
Do outro lado do Atlântico, o presidente Donald Trump apontou os sinais positivos de mudança da Europa com uma faísca de esperança: “Estamos começando a ver a luz no fim do túnel”, disse ele, após minutos antes de soar um tom sombrio: “Nos dias à frente a América enfrentará o pico dessa terrível pandemia”.
O número total de mortes nos EUA estava se aproximando de 10 mil – mais de três vezes o daqueles que morreram nos ataques de 9 de setembro de 2001 no World Trade Center em Nova Iorque.
Houve 337 mil infecções em todo o país até a noite de domingo. Exatamente há 1 mês, o país havia confirmado apenas 214 casos, de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças.
Fonte: The Guardian