Murata suspende produção: 5,5 mil trabalhadores em casa

A Murata Seisakusho de Fukui está com cerca de 5,5 mil trabalhadores em casa por ter suspendido temporariamente a produção.

Imagem gráfica do novo coronavírus (Health Mil)

Uma unidade da Murata Seisakusho, a de Echizen (Fukui), está paralisada desde domingo (5), com 5,5 mil funcionários aguardando em casa até o retorno. 

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Como um dos trabalhadores testou positivo para o novo coronavírus a indústria resolveu suspender a produção por 3 dias, portanto, retornará na terça-feira (7).

O funcionário tem idade na faixa dos 20 anos e é um dos 5 anunciados pela província no domingo.

Cerca de 250 colegas que tiveram contato mais próximo com essa pessoa que se infectou deverão ficar em casa de quarentena por 2 semanas. 

A indústria realizou desinfecção por isso fechou temporariamente. “Continuaremos a priorizar a saúde das comunidades, clientes e funcionários para evitar a propagação da infecção”, declarou a empresa. 

A planta de Takefu produz componentes eletrônicos usados em smartphones e outros dispositivos. Segundo a empresa, não haverá impacto nos clientes pois tem estoque para não atrasar a entrega. Nessa indústria tem muitos brasileiros trabalhando. 

Fontes: Sankei e Nikkei

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Números de Covid-19 da Europa oferecem esperança enquanto EUA entram no ‘pico da terrível pandemia’

Publicado em 6 de abril de 2020, em Notícias do Mundo

Itália, Espanha e França reportam números em queda enquanto americanos veem as mortes por Covid-19 se aproximarem de 10 mil.

Homem usando máscara em vagão vazio do metrô de Nova Iorque durante pandemia de coronavírus (ilustrativa/PM)

Nações europeias mais afetadas pelo coronavírus reportaram sinais encorajadores em suas lutas contra a pandemia mortal, enquanto os EUA se preparam para o que pode ser a semana “mais difícil” do país.

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A Itália registrou 525 mortes no domingo (5) – o menor número diário em 2 semanas e uma possível indicação de que a maré pode estar desviando no desastre mais mortal que o país europeu enfrentou desde a 2ª Guerra Mundial.

“Essa é uma boa notícia, mas não devemos baixar nossa guarda”, disse o chefe do serviço de proteção civil Angelo Borelli aos repórteres.

O país registrou o maior número de mortes globalmente, com 15.887, e cerca de 129 mil casos de Covid-19.

A França reportou seu menor número diário de mortes, 357, e na Espanha oficiais disseram que os números diminuíram pelo 3º dia consecutivo, com 674 óbitos.

A notícia positiva ocorre após o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, ter dito que a Europa precisava de um “Plano Marshall” comum para se recuperar da pandemia. O Plano Marshall era um programa de ajuda iniciado pelos Estados Unidos em 1948 para ajudar países na Europa Ocidental a se recuperarem após a 2ª Guerra Mundial, que injetou $15 bilhões em esforços de reconstrução.

Do outro lado do Atlântico, o presidente Donald Trump apontou os sinais positivos de mudança da Europa com uma faísca de esperança: “Estamos começando a ver a luz no fim do túnel”, disse ele, após minutos antes de soar um tom sombrio: “Nos dias à frente a América enfrentará o pico dessa terrível pandemia”.

O número total de mortes nos EUA estava se aproximando de 10 mil – mais de três vezes o daqueles que morreram nos ataques de 9 de setembro de 2001 no World Trade Center em Nova Iorque.

Houve 337 mil infecções em todo o país até a noite de domingo. Exatamente há 1 mês, o país havia confirmado apenas 214 casos, de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças.

Fonte: The Guardian

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