Número de pessoas infectadas no Japão ultrapassa 7,3 mil

Houve um grande aumento de casos no final de semana, especialmente nas 7 províncias sob alerta de emergências, mas também nas demais como Aichi.

Infográfico: News Digest

Até a manhã de segunda-feira (13) o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em Tóquio ultrapassou a marca de 2 mil. Especialmente em Osaka, Kanagawa, Chiba, Saitama, Hyogo, Fukuoka e Aichi os aumentos foram altos.

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Na soma das províncias só no domingo foram 743 pessoas a mais.

Segundo Kazuhiro Tateda, presidente da Sociedade Japonesa de Doenças Infecciosas, “na semana passada, o número de novos casos aumentou muito rapidamente o que indica que a propagação da infecção avança em todo o país”.

Embora as províncias como Aichi e Gunma não tenham sido incluídas nas de declaração de emergência do país, os casos aumentam tão rapidamente como nas declaradas. “Precisamos estar vigilantes não apenas nas sete províncias, mas em todo o país”, disse Tateda.

Segundo o especialista o efeito após a emissão da declaração de emergência, porque as pessoas estão fazendo isolamento social, deverá aparecer por volta de 20 deste mês. “Se pudermos reduzir o contato com pessoas para menos de 80%, acho que começará a diminuir. É necessário evitar o contato com as pessoas o máximo possível agora”, recomenda.

Até meia-noite de domingo (12) o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a 7.399.

Em contrapartida aumentou também o número de pessoas que tiveram alta, no total de 784. São 139 mortes. 

Veja o quadro dos casos por província. 

Região Província N.º Infectados Mortes
Norte/Nordeste
Hokkaido 264 11
Aomori 22
Miyagi 51
Yamagata 38
Akita 15
Fukushima 38
Kanto
Tochigi 35
Gunma 90 2
Ibaraki 109 5
Saitama 415 6
Chiba 467 5
Tóquio 2.068 42
Kanagawa 544 12
Hokuriku
Niigata 42
Ishikawa 113
Toyama 44
Fukui 88 2
Koshin
Nagano 29
Yamanashi 35
Tokai
Shizuoka 41
Aichi 327 24
Gifu 112 1
Mie 17
Kinki
Shiga 38
Quioto 193 3
Osaka 811 6
Hyogo 376 14
Nara 41
Wakayama 39 1
Chugoku
Tottori 1
Shimane 7
Okayama 15
Hiroshima 65
Yamaguchi 23
Shikoku
Tokushima 3
Kagawa 8
Ehime 30 2
Kochi 60
Kyushu/Sul
Fukuoka 362 1
Saga 13
Nagasaki 14
Kumamoto 27 1
Oita 42
Miyazaki 17
Kagoshima 4
Okinawa 65
Voos fretados da China 14
Funcionários do governo 127
TOTAL DENTRO JAPÃO 7.399 138
Cruzeiro Diamond Princess 712 12
TOTAL NO JAPÃO 8.111 150
Fontes: NHK, News Digest e Yomiuri

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Medicamento para ebola ajuda alguns pacientes infectados por coronavírus

Publicado em 13 de abril de 2020, em Notícias do Mundo

Pesquisadores do Japão, EUA e Europa publicaram o relatório no New England Journal of Medicine em 10 de abril.

Camas hospitalares (ilustrativa/PM)

Uma equipe de pesquisadores internacionais diz que mais de dois terços de um grupo de pacientes de Covid-19 severamente doentes responderam bem a um medicamento desenvolvido para tratar ebola.

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Pesquisadores do Japão, Estados Unidos e Europa publicaram o relatório no New England Journal of Medicine em 10 de abril.

O medicamento experimental de ebola, o remdesivir, está sendo desenvolvido por uma companhia nos EUA. Alguns países, incluindo Japão e China, já começaram a usá-lo como possível tratamento para Covid-19 por motivos humanitários.

Os resultados de 10 de abril vieram de 53 pacientes que foram hospitalizados com sintomas severos do coronavírus e subsequentemente tratados com remdesivir.

De acordo com os pesquisadores, 36 pacientes melhoraram após receberem o medicamento.

Médicos conseguiram remover os tubos respiradores de 17 entre 30 pacientes que estavam sob ventilação mecânica. Eles dizem que três de quatro pacientes em máquinas ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) que sustentam respiração e funções cardíacas não precisaram mais do suporte da máquina.

Segundo o grupo de pesquisa, os resultados sugerem que o remdesivir é eficaz em pacientes de coronavírus gravemente doentes a um certo grau, mas observa que ensaios clínicos adicionais serão necessários para ter uma conclusão sobre a eficácia do medicamento, citando falta de dados sobre a carga viral nos pacientes que fizeram parte do estudo.

Fonte: NHK

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