OMS não recomenda vacina BCG para prevenir coronavírus

A declaração da OMS ocorre em resposta a relatos de países onde a vacina para tuberculose é usada têm menos incidências de infecções por coronavírus e mortes.

Seringa com agulha e ampola de vacina (ilustrativa/PM)

A Organização Mundial da Saúde – OMS não recomenda a vacina Bacilo Calmette-Guérin – BCG para prevenção do novo coronavírus.

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O órgão global emitiu uma declaração no domingo (12) em resposta a relatos de países e territórios onde a vacina para tuberculose é usada têm menos incidências de infecções por coronavírus e mortes.

A vacinação de BCG previne formas severas de tuberculose em crianças e o desvio de fornecimentos locais pode resultar em recém-nascidos não sendo vacinados, resultando em um aumento da doença e mortes em decorrência da tuberculose.

Em seu relatório de situação diária, a OMS disse que não há evidência de que a vacina BCG protege pessoas contra a Covid-19.

“Há evidência experimental tanto de estudos em animais como em humanos que a vacina BCG têm efeitos não específicos no sistema imune. Esses efeitos não foram bem caracterizados e sua relevância clínica é desconhecida, disse o relatório.

Dois ensaios clínicos lidando com essa questão estão em curso, e a evidência será avaliada quando estiver disponível, afirmou a OMS.

Entretanto, o órgão global disse que continua a recomendar a vacina BCG a recém-nascidos em países ou contextos com alta incidência de tuberculose.

Casos confirmados do novo coronavírus em todo o mundo ultrapassaram os 2 milhões, disse a Universidade Johns Hopkins sediada nos EUA.

Fonte: NHK, Business Standard

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População japonesa em queda pelo 9.º ano consecutivo

Publicado em 14 de abril de 2020, em Sociedade

Mesmo incluindo os residentes estrangeiros a população do Japão continua em declínio.

Assalariados japoneses na estação de trem em Tóquio (Wikipedia)

O MIC-Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações informou na terça-feira (14) o total da população do Japão, com declínio pelo nono ano consecutivo.

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O total apurado até 1 de outubro do ano anterior é de 126,167 milhões, incluindo os estrangeiros residentes, com 276 mil a menos que na mesma data de 2018. 

A taxa de redução da população total foi de 0,22%, a maior desde 1950, quando começou a coletar estatísticas. A taxa de natalidade em declínio e o envelhecimento da população, provavelmente, deverão ser a causa da deterioração do financiamento da seguridade social e do lento crescimento.

A proporção da população em idade ativa, de trabalhadores de 15 a 64 anos, em relação ao total diminuiu de 59,7% em 2018 para 59,5% em 2019, a mais baixa de todos os tempos. 

Por outro lado, a proporção de idosos com 65 anos ou mais em relação à população total foi de 28,4%, superior a 28,1% em 2018, um novo recorde.

O aumento do número de idosos levará à expansão de benefícios como pagamento da aposentadoria, assistências médica e de enfermagem.

À medida que o número das gerações mais novas de trabalhadores diminui, a infraestrutura que suporta esses sistemas de seguridade social também cai.

O governo tem tentado aumentar o número das gerações de trabalhadores, garantindo o emprego de funcionários até os 70 anos de idade a partir de abril de 2009. Mas se a resposta demorar o impacto no crescimento econômico será negativo.

Fontes: Nikkei e Yomiuri

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