A Mazda informou na quarta-feira (22) sobre a continuidade da paralisação parcial de suas linhas de montagem a partir de 27 deste mês, em resposta às medidas contra o aumento da disseminação do novo coronavírus.
Também paralisa as atividades da matriz em Hiroshima e de quase todas as suas bases domésticas, entre 27 a 1.º de maio, com cerca de 22 mil funcionários em casa.
Os 13 a 14 dias de produção suspensa nos dias úteis até 26 de abril foram mudados para operação só durante o dia. Mas a partir de 27 todas as plantas serão paralisadas, emendando com o feriado que já estava programado entre 2 a 10 de maio.
Das 4 indústrias em Hiroshima e Yamaguchi duas continuarão trabalhando até o final de maio, somente no turno diurno, a fim de ajustar a produção.
Algumas das operações indispensáveis como o trabalho de gerenciamento e supervisão dos executivos, farão regime home office ou em horários alternados.
Essa paralisação temporária terá efeito negativo na produção de 130 mil unidades de veículos, incluindo as plantas do Japão, Tailândia e México. Mas a montadora informou que pagará 90% dos salários, mesmo com a interrupção das atividades dos escritórios e das indústrias.
A Mazda começará a produzir produtos médicos como versão simplificada do escudo facial na sede de Hiroshima. Também considera começar a produzir roupagem para enfermeiros e veículo para transporte de pacientes assintomáticos ou com sintomas leves.
Também informou que a partir do outono pretende produzir 800 mil a 1 milhão de máscaras para atender as empresas do seu grupo, a fim de reduzir as compras externas.
Fontes: FNN, Nikkei e Response