Um estudo descobriu que o novo coronavírus parece se enfraquecer mais rapidamente sob a luz do sol, temperaturas mais altas e umidade, disse o governo dos EUA na quinta-feira (23), enquanto faz um alerta em relação a otimismo de que a época de verão trará um fim à pandemia.
“Nossa observação mais surpreendente até agora é o efeito poderoso que a luz solar parece ter em matar o vírus, tanto nas superfícies como no ar”, disse William Bryan do Departamento de Segurança da Pátria em uma coletiva de imprensa que também teve a participação do presidente Donald Trump.
Mas Bryan admitiu que seria “irresponsável” para nós dizermos que o verão vai simplesmente matar o vírus de forma total” e pediu às pessoas que continuem a acatar as diretrizes de distanciamento social para reduzir a propagação.
De acordo com o estudo conduzido em um laboratório de biocontenção em Maryland em superfícies não porosas, como maçanetas e aço inoxidável, levou 18 horas para partículas do coronavírus diminuírem pela metade em um ambiente escuro e de baixa umidade onde a temperatura estava entre 21 e 24 graus Celsius.
Mas a chamada meia-vida do vírus caiu para 6 horas em um ambiente de alta umidade e para 2 minutos quando também exposto à luz do sol. Sob temperatura aumentada e umidade alta sem luz do sol, a meia-vida foi de 1 hora.
Quando o coronavírus foi suspenso no ar, sua meia-vida foi de 90 segundos com luz do sol e baixa umidade, comparado a 1 hora na ausência de luz do sol.
Bryan disse que os números são “resultados emergentes” e que a pesquisa continuará. A administração de Trump parece estar disposta a apresentar as descobertas enquanto se esforça para reabrir a economia que foi paralisada devido à pandemia.
Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados de coronavírus, excedendo 900 mil, de acordo com um cálculo da Universidade Johns Hopkins. O número de mortos chegou a cerca de 55 mil.
Fonte: Mainichi