Governador irá reduzir seu salário a ¥1

Para se posicionar à frente da situação difícil para os cidadãos de sua província governador decidiu reduzir seu salário a ¥1.

Kotaro Nagasaki em coletiva de imprensa (FNN)

Kotaro Nagasaki, governador da província de Yamanashi, informou no sábado que reduzirá seu salário de maio a  ¥1.

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O motivo está no gaman (我慢), traduzido como ato de suportar uma situação difícil com paciência e dignidade, do povo e dos comerciantes e empresários com portas fechadas temporariamente para evitar o aumento do contágio pelo novo coronavírus.

“As medidas contra infecções são baseadas na paciência de muitas pessoas nesse período difícil”, disse. Por isso, decidiu se posicionar à frente delas como ato solidário, colocando a valorização da vida em primeiro lugar.

Por isso, a verba da província será destinada às instituições médicas para equipá-las caso aumente o número de testados positivo ou venha uma segunda ou terceira onda, como tem ocorrido em outros países. 

Ao invés de fornecer benefícios para as empresas fecharem suas portas disse que dá preferência aos investimentos na área médica.

Se o governador devolvesse todo seu salário de 1,25 milhão de ienes poderia violar a Lei Eleitoral, como se estivesse fazendo uma doação. Para que isso não ocorra resolveu ficar com 1 iene do seu salário. 

O governador aproveitou para reforçar o pedido para que seus cidadãos procurem não viajar para fora da província e também para continuarem no isolamento social.

Fontes: FNN, UTY TV e Sankei 

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Coronavírus ‘atualmente eliminado’ na Nova Zelândia

Publicado em 27 de abril de 2020, em Notícias do Mundo

A primeira-ministra do país alertou que ao declarar o vírus eliminado não significou que não haveria novos casos, mas que os números seriam menores e facilmente administrados.

Rua vazia na cidade de Tauranga na Nova Zelândia em 27 de março de 2020 (ilustrativa/PM)

A Nova Zelândia disse que impediu transmissão comunitária da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, eliminando com efeito o vírus, de acordo com reportagem da BBC.

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Com novos casos em únicos dígitos por vários dias – um no domingo (26) – a primeira-minista Jacinda Ardern disse que o país havia “vencido a batalha” por enquanto.

A notícia surge horas antes da Nova Zelândia sair de seu nível mais rigoroso de restrições sociais.

A partir de terça-feira (28), alguns negócios não essenciais, de cuidados da saúde e atividades educativas poderão ser retomados.

Contudo, oficiais fizeram um alerta contra complacência. A maioria das pessoas ainda será solicitada a continuar em casa durante todo o tempo e evitar todas as interações sociais.

“Estamos abrindo a economia, mas não estamos abrindo as vidas sociais das pessoas”, disse Ardern na coletiva diária do governo.

A Nova Zelândia registrou menos de 1,5 mil casos confirmados ou prováveis de coronavírus e 19 mortes.

“Evitou o pior”

O diretor-geral da saúde da Nova Zelândia, Ashley Bloomfield, disse que o baixo número de novos casos nos últimos dias “nos dá confiança de que atingimos nossa meta de eliminação”.

Ele e Ardern alertaram que ao declarar o vírus eliminado não significou que não haveria novos casos, mas que os números seriam menores e facilmente administrados.

“Não há transmissão comunitária não detectada disseminada na Nova Zelândia. Vencemos a batalha”, disse Ardern. “Mas temos que continuar vigilantes se quisermos manter dessa maneira”.

A Nova Zelândia introduziu restrições rigorosas sobre viagens e atividades no início da epidemia, quando ela tinha somente poucas dezenas de casos.

A fronteira da Nova Zelândia foi fechada, quarentena foi aplicada a todos que chegavam ao país, introdução de lockdown rigoroso e montagem de uma extensa operação de testes e de rastreamento de contatos.

Ardern disse que modelos indicaram que a Nova Zelândia poderia ter tido mais de mil casos por dia se não tivesse aplicado o lockdown tão cedo.

No horário da meia-noite de terça-feira, a Nova Zelândia moverá do nível 4 de lockdown para o 3. Isso significa que a maioria dos negócios poderá reabrir – incluindo restaurantes que oferecem comida para levar – mas não aqueles que envolvem contato face a face.

Aglomerações em massa ainda estão proibidas, shopping centers permanecem fechados e a maioria das crianças ainda continuará não indo à escola.

A fronteira da Nova Zelândia continuará fechada.

Fonte: BBC

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