Mega-hospital abre na Turquia com cooperação do Japão

O hospital foi inaugurado na quinta-feira (21) em Istambul cerca de 1 mês antes do programado para aceitar pacientes de coronavírus.

O primeiro-ministro Shinzo Abe em videoconferência com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan (NHK)

Na quinta-feira (21), a Turquia registrou seu menor aumento diário em casos confirmados do novo coronavírus nos últimos 2 meses, com 961 novas infecções nas últimas 24 horas.

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O ministro da saúde Fahrettin Koca também reportou mais 27 mortes nas últimas 24 horas. O número total de infecções no país agora situa-se a 153.548, com um total de 4.249 mortes.

No Twitter, Koca disse que o número de pacientes que necessitava de cuidado intensivo também continuou a diminuir. Os que se recuperaram agora chegaram aos 114.990.

Mais cedo, por videoconferência, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe se reuniu com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan na abertura de um hospital de 2,6 mil leitos em Istambul. O hospital foi inaugurado cerca de 1 mês antes do programado para aceitar pacientes de coronavírus.

Ele pediu cooperação internacional no combate ao coronavírus, dizendo que qualquer medicamento ou vacina deve ser acessível “de forma justa” e as nações devem auxiliar países menos desenvolvidos.

O Basaksehir Pine and Sakura City Hospital em Istambul, que tem mais de 400 leitos de cuidado intensivo, foi construído pela Ronesans Holdings da Turquia em parceria com a Sojitz Corporation do Japão.

Separadamente, a Turquia está construindo dois outros hospitais em Istambul, incluindo um no local do agora fechado Aeroporto de Atatürk, como parte de planos para transformar a nação em um grande destino para turismo médico.

Fonte: Yomiuri, NHK

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‘Superciclone’ Amphan deixa rastro de destruição na Índia e Bangladesh

Publicado em 22 de maio de 2020, em Ásia

Na quinta-feira (21), Índia e Bangladesh começaram um processo de limpeza em massa após o ciclone mais feroz desde 1999 ter matado cerca de 100 pessoas.

O superciclone Amphan na Baía de Bengala em 18 de maio de 2020 -Wikimedia/The National Aeronautics and Space Administration (NASA)

Índia e Bangladesh começaram um processo de limpeza em massa na quinta-feira (21) após o ciclone mais feroz desde 1999 ter causado a morte de pelo menos 95 pessoas, deixando rastro de destruição em seu caminho.

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O ciclone Amphan danificou casas, derrubou árvores, arrancou telhados e destruiu torres de eletricidade, enquanto uma maré de tempestade inundou vilarejos costeiros e arruinou fazendas de camarões vitais para a economia local.

O escritório das Nações Unidas em Bangladesh estima que 10 milhões de pessoas foram afetadas, e cerca de 500 mil podem ter perdido suas casas.

Entretanto, o número de mortes é bem menor do que os muitos milhares que perderam a vida em ciclones anteriores – resultado de previsões climáticas aprimoradas e melhores planos de resposta.

O estado de Bengala Ocidental na Índia registrou 72 mortes – incluindo 15 na capital Kolkata – com a ministra-chefe Mamata Banerjee dizendo “nunca vi um desastre dessa magnitude”.

“Esse é o pior ciclone que atingiu o estado desde aquele em 1737 quando milhares perderam suas vidas”, disse ela aos repórteres. Banerjee antes havia descrito o impacto do ciclone como “pior do que o coronavírus”.

Vinte e três pessoas morreram em Bangladesh, de acordo com o número oficial de óbitos.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, avaliará os danos nos estados de Bengala Ocidental e Odisha nesta sexta-feira (22), assim como participará de reuniões de auxílio.

Previsões climáticas aprimoradas significaram que Bangladesh conseguiu mover 2,4 milhões de pessoas para abrigos ou para fora do caminho direto da tempestade, enquanto a Índia evacuou cerca de 650 mil.

Pelo menos 10 milhões de pessoas estavam sem energia elétrica na tarde de quinta-feira nos distritos mais afetados de Bangladesh, disse o chefe do conselho rural de eletricidade Moin Uddin.

O ciclone perdeu força enquanto se movia para o norte passando por Bangladesh, mas ainda causou chuva pesada e ventos fortes em Cox’s Bazar, o distrito que abriga cerca de 1 milhão de refugiado Roghingya de Myanmar.

As Nações Unidas disseram que o efeito nos vastos campos de barracos frágeis pareceu ser “mínimo”.

O Amphan se aproximando do leste da Índia e Bangladesh em 20 de maio (Wikimedia/NASA/ LANCE MODIS, HDF file processing by Supportstorm)

A área mais afetada pelo Amphan, o primeiro “superciclone” a se formar na Baía de Bengala desde 1999, foi o distrito de Satkhira no sudoeste de Bangladesh.

Lá, uma maré de tempestade – uma muralha de água oceânica que é geralmente uma das principais destruidoras em grandes sistemas climáticos – avançou em terra e destruiu barragens que protegem vilarejos e fazendas de criação de camarões.

O último superciclone em 1999 deixou cerca de 10 mil mortos em Odisha, 8 anos após um tufão, tornados e inundação terem matado 139 mil pessoas em Bangladesh.

Fonte: Straits Times

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