Nesta terça-feira (16), a China registrou outros 27 casos de coronavírus com transmissão local em Pequim, onde um novo cluster (aglomerado) ligado a um mercado atacadista suscitou preocupação da Organização Mundial da Saúde – OMS e levou a um amplo programa de rastreamento e testes.
Os novos casos levam o número de novas infecções na capital ao longo dos últimos 5 dias para 106, enquanto oficiais isolaram mais de 20 comunidades na cidade e testaram dezenas de milhares de pessoas.
Todos os locais cobertos de esportes e entretenimento na cidade foram fechados na segunda-feira (15), e algumas cidades na China alertaram que elas colocariam em quarentena aqueles que chegassem de Pequim.
A Comissão Nacional de Saúde também registrou 4 novas infecções domésticas na província de Hebei, que faz fronteira com Pequim, e mais uma outra na província de Sichuan, no noroeste do país.
A OMS disse que o novo cluster era motivo de preocupação, dada a conectividade e tamanho de Pequim.
“Um cluster como esse é uma preocupação e precisa ser investigado e controlado – e isso é exatamente o que as autoridades chinesas estão fazendo”, disse o diretor de emergências da OMS Mike Ryan.
Oficiais chineses disseram no domingo (14) que todos os casos de infecção até agora haviam sido ligados ao mercado Xinfadi, o qual 200 mil pessoas visitaram desde 30 de maio.
Mais de 8 mil trabalhadores do mercado foram testados e enviados a instalações de quarentena centralizadas.
Até esse surto recente, a maioria dos casos nos últimos meses na China foram os constatados em cidadãos chineses chegando de outros países.
Nesta terça-feira houve outros 8 casos importados.
Fonte: France 24