Tensões entre as Coreias do Norte e Sul poderiam aumentar ainda mais após o Norte ter destruído um escritório de contato intercoreano no seu lado da fronteira.
A mídia estatal norte-coreana disse na terça-feira (16) que o escritório na cidade de Kaesong foi completamente destruído.
Pyongyang havia criticado fortemente Seul por permitir que desertores norte-coreanos enviassem panfletos com críticas ao líder Kim Jong-un, pela fronteira.
A irmã do líder norte-coreano, Kim Yo Jong, ameaçou demolir o escritório, e levantou a possibilidade de ação militar contra o Sul.
O escritório presidencial em Seul convocou uma reunião de emergência de seu Conselho de Segurança Nacional na terça-feira.
Após a reunião, o escritório presidencial lamentou profundamente a destruição, dizendo que o ato desapontou as expectativas de todas as pessoas que tinham a esperança de um estabelecimento de paz na Península Coreana.
O ministério da defesa do Sul disse que seu exército vai monitorar o Norte 24 horas por dia, e que suas tropas responderão fortemente a quaisquer provocações.
Pyongyang está aumentando a pressão sobre seu vizinho, alertando que está considerando reentrar na zona desmilitarizada na fronteira com a Coreia do Sul.
Coreia do Norte diz que enviará tropas perto da fronteira
A Coreia do Norte disse que enviará unidades militares a duas áreas perto da fronteira com o Sul, onde projetos intercoreanos estão localizados.
A mídia estatal norte-coreana citou um porta-voz do Exército Popular da Coreia nesta quarta-feira (17).
A reportagem diz que unidades serão enviadas à área turística do Monte Kumgang no sudeste do país, e à Zona Industrial Kaesong, no sudoeste.
O anúncio ocorre após o alerta do exército na terça-feira de que ele estava revisando um plano de ação para reentrar na zona desmilitarizada na fronteira.
A reportagem também revelou planos para exercício militares que seriam conduzidos perto da linha de demarcação militar.
Fonte: NHK