Países da União Europeia – UE dispostos a reavivar suas economias estão preparados para barrar a entrada de viajantes dos EUA porque o país falhou em controlar a pandemia de coronavírus, divulgou de Bruxelas na terça-feira (23) o New York Times, citando listas preliminares de viajantes aceitáveis.
Os EUA, que têm o maior número de casos de coronavírus no mundo e está vivenciando um aumento de infecções, estariam na mesma categoria do Brasil e Rússia, de acordo com o jornal, citando a proposta.
Não houve comentários imediatos da Casa Branca.
Um diplomata da UE disse que a Comissão executiva do bloco havia proposto três critérios para permitir a entrada de passageiros de países terceiros, incluindo a situação epidemiológica da nação, mas membros da UE teriam que determinar quais medidas relevantes e limites deveriam ser.
“Não há lista (de países), somente uma lista de critérios”, disse um outro diplomata da UE à Reuters.
O segundo diplomata disse que estados membros estavam considerando usar uma proporção de infecção do país para cada 100 mil pessoas para decidir se permitirá a entrada de passageiros, mas ainda não havia concordado a que limite estabelecer seu critério. O limite também precisaria contar fatores influenciando a confiabilidade desses dados, como a capacidade de testes para Covid-19 de uma nação.
No início deste mês, a Comissão Europeia recomendou que o bloco reabrisse gradualmente suas fronteiras para viajantes de fora da UE a partir de julho e usasse três critérios para decidir de quais países permitir a entrada de visitantes: nações devem ter a Covid-19 sob controle pelo menos com a média da UE, ter medidas de contenção durante viagem e estar disposta a permitir a entrada de visitantes da UE.
Estados da UE discutirão o critério na quarta-feira, embora não haja garantia de que uma decisão será alcançada então.
Em março, quando casos estavam aumentando na Europa, Trump proibiu a entrada da maioria dos cidadãos da UE em uma tentativa de reduzir a propagação no país, enfurecendo oficiais do bloco.
Fonte: Agência Reuters