A Airbus cortará 15 mil empregos, ou mais de 10% de sua força de trabalho, ao longo dos próximos 12 meses enquanto tenta lidar com uma queda na demanda para novas aeronaves devido à crise de viagens causada pela pandemia do novo coronavírus.
A companhia disse em uma declaração na terça-feira (30) que estava respondendo a uma queda de 40% em atividade em seu negócio de aeronaves comerciais nos meses recentes, e previsões de que a recuperação será lenta.
“A Airbus está agradecida pelo suporte do governo que permitiu à companhia limitar essas medidas necessárias de adaptação”, disse. “Entretanto, com a previsão de que o tráfego aéreo não se recupere ao níveis pré-Covid-19 antes de 2023 e potencialmente 2025, a Airbus agora precisa tomar medidas adicionais para refletir o panorama da indústria pós-Covid-19”.
A Airbus está no centro da indústria da aviação europeia. Sediada na França, mas com instalações de produção na Alemanha, Espanha e Reino Unido, a empresa tem 134 mil funcionários em todo o mundo e compete com a Boeing para fornecer aeronaves às companhias aéreas.
As perdas de empregos acontecerão em sua maioria na França e Alemanha, com cerca de 5 mil posições em cada país. O Reino Unido perderá 1,7 mil empregos, a Espanha 900 e o restante será cortado em outros lugares no mundo.
A empresa disse que tentaria reduzir o número de demissões através de saídas voluntárias, aposentadoria antecipada e programas de emprego parcial a longo termo.
Fonte: CNN