A Agência Nacional de Polícia – ANP planeja revisar padrões de regras de trânsito para aumentar o limite de velocidade em trechos de vias expressas de 100Km/h para 120Km/h, soube-se na quarta-feira (22), divulgou o Jiji Press.
Essa seria a primeira vez que limites de velocidades em vias expressas seriam aumentados no país.
Os novos padrões serão aplicados a trechos de vias expressas que são designadas seguras mesmo quando usados a 120Km/h e têm baixas taxas de acidentes. Caminhões de grande porte serão excluídos da mudança e será exigido que continuem a dirigir a uma velocidade abaixo de 80Km/h.
A mudança ocorre após testes conduzidos desde 2017 terem constatado que o número de acidentes não mudou grandemente quando o limite de velocidade mais alto foi aplicado.
Vias específicas
A mudança no limite de velocidade será potencialmente aplicada nas vias expressas Tohoku entre a Hanamaki-Minami IC e a Morioka-Minami IC, na Joban entre a Kashiwa IC e a Mito IC, na Tohoku entre a Urawa IC e a Sano Smart IC, na Higashi-Kanto entre a Chiba-Kita IC e a Narita JCT, e na Shin-Tomei entre a Gotenba JCT e Hamamatsu-Inasa JCT.
A comissão de segurança pública para cada área aprovará o aumento do limite de velocidade após a polícia local e operadoras de vias expressas discutirem ajustes. O trecho da Shin-Tomei sujeito ao potencial aumento de velocidade pode receber aprovação ainda neste ano fiscal.
Cuidado com o limite no Japão
Sob atuais regras, carros de passeio devem ser conduzidos a velocidade igual ou inferior a 60Km/h em estradas comuns e 100Km/h ou menos em vias expressas, a menos que haja sinalizações indicando de outra forma.
Após a mudança, placas serão instaladas para marcar os trechos de vias expressas onde o limite de velocidade é de 120Km/h. A polícia planeja intensificar medidas de segurança.
Desde novembro de 2017, a ANP conduziu testes para aumentar o limite de velocidade em alguns trechos das vias expressas Shin-Tomei e Tohoku para 110Km/h ou 120Km/h. A agência descobriu que a média de velocidade de veículos e o número de acidentes resultando em morte ou lesão não mudou drasticamente.
Fonte: Japan Times