Análise de 100 clusters de infecção aponta 2 pontos importantes a cuidar

Foi realizada uma análise detalhada sobre como ocorreram os clusters, quais os tipos e os pontos em comum para tomar cuidado.

Imagens ilustrativas do novo coronavírus e uma rede de pessoas (crnV_CDC via Health Mil e Wikimedia)

O IDSC-Centro de Epidemiologia das Doenças Infecciosas, ligado ao NIID-Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, divulgou na quinta-feira (13) os resultados de um amplo estudo sobre 100 clusters de infecção do novo coronavírus, confirmados no país. 

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Foram analisados depois de dividi-los em 6 grupos importantes: hospitais, sessões matinê no karaokê, reunião na empresa, academias fitness, clubes noturnos e ônibus de excursão. 

Entre os detalhes apresentados nas análises de cada cluster de infecção foram constatados alguns pontos em comum. 

Um deles é a aglomeração em um espaço único, muitas vezes mal ventilado. Por isso, reforça-se a importância da boa ventilação. Isso foi observado praticamente em todas as situações. 

Outro ponto foi que no ambiente de trabalho havia funcionários que mesmo não se sentindo bem e até com sintomas foi dar expediente. 

Um outro fator foi a falta de uso de máscara, tanto na reunião de trabalho, quanto no karaokê ou nos clubes noturnos. Passados alguns dias depois disso pessoas começaram a testar positivo. Por isso, recomenda-se fortemente o uso da máscara como importante elemento de prevenção.

Conversar com outras pessoas, sem manter o distanciamento social, também foi uma das causas. Por isso, em bares, restaurantes, casas noturnas, trabalho e outro locais, é importante abrir um espaço entre um e outro, verificar se o local é bem ventilado e procurar usar máscara depois da refeição. E, também, não ficar muito tempo dentro do mesmo ambiente. Recomenda-se máximo de 15 minutos. 

Logo, conclui-se que os hábitos de higiene como lavar bem as mãos e o uso de desinfectante, além de usar máscara, manter distanciamento social e procurar locais bem ventilados continuam sendo atitudes proativas na prevenção.

O que é cluster de infecção 

É um pequeno grupo de pessoas, sintomáticas ou assintomáticas, que disseminam a Covid-19 em outro grupo ou grupos. 

Fontes: divulgação, NHK e Chunichi

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Regiões na Espanha proíbem fumo por risco de Covid-19

Publicado em 14 de agosto de 2020, em Notícias do Mundo

Galiza e as Ilhas Canárias introduziram proibições de fumo, com outras regiões considerando seguir o exemplo.

Proibição de fumo nas ruas e em locais públicos, como restaurantes e bares em regiões na Espanha (ilustrativa/banco de imagens PM)

A região espanhola de Galiza proibiu efetivamente o fumo em locais públicos por preocupações de que o ato aumenta o risco de transmissão por Covid-19.

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Ela emitiu uma proibição total de fumo nas ruas e em locais públicos, como restaurantes e bares, se o distanciamento social não for possível.

A região no noroeste do país é a primeira a introduzir tal medida, mas as Ilhas Canárias seguiram o exemplo.

A ação ocorre quando a Espanha enfrenta a pior taxa de infecções na Europa Ocidental.

Casos diários aumentaram de menos de 150 em junho para mais de 1,5 mil em agosto. A Espanha registrou 1.690 infecções na contagem diária mais recente, levando o total do país para quase 330 mil.

A proibição de fumo de Galiza foi anunciada em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (12) após especialistas terem recomendado a medida ao governo regional.

A medida é apoiada pela pesquisa do ministério da saúde, publicada em julho, que destacou a ligação entre o fumo e a propagação aumentada do coronavírus.

Segundo a pesquisa, o risco foi elevado porque as pessoas projetam gotículas – e potencialmente Covid-19 – quando elas exalam fumaça.

Também disse que fumantes arriscaram infecção de outras maneiras, ao tocar seus cigarros antes de levá-los à boca e ao manusear máscaras quando as tiram e colocam.

A pesquisa também apontou aos efeitos mais amplos do cigarro na saúde. “Foi provado que o uso do tabaco, em qualquer uma de suas formas, piora o curso de doenças respiratórias”.

“Evidência atual indica que fumar está associado a um risco maior de desenvolver uma forma severa de sintomas”, acrescentou.

“Fumar sem limites, com pessoas próximas e sem distanciamento social, representa um alto risco de infecção”, disse na coletiva de imprensa o presidente regional Alberto Núñez Feijóo.

“Sabemos que isso é uma medida impopular para fumantes”, acrescentou Alberto Fernández Villar, membro do comitê clínico que aconselha o governo, de acordo com o jornal El País. “Mas acredito que estamos em uma situação excepcional”.

Ilhas Canárias seguiram o exemplo, outras regiões consideram a proibição

Na quinta-feira (13), as Ilhas Canárias anunciaram uma medida similar e proibiram o fumo ao ar livre onde distanciamento social não pode ser garantido. Entrará em vigor nesta sexta-feira (14) junto com outra ordem que torna obrigatório o uso de máscara em espaços públicos.

Autoridades em áreas incluindo Madri, Andaluzia e Valência também estavam considerando implementar restrições sobre fumo por conta própria.

Fumo e Covid-19 em outras nações

Medidas similares foram impostas em outros lugares, como na África do Sul, onde a venda de tabaco foi proibida no fim de março.

O país justificou a proibição por motivos de saúde baseados em aconselhamento de seus próprios especialistas médicos, assim como da Organização Mundial da Saúde.

E no Reino Unido, uma pesquisa mostrou que mais de 1 milhão de pessoas pararam de fumar desde o início da pandemia de Covid-19 na nação.

Médicos dizem que a probabilidade de fumantes contraírem infecções respiratórias é maior e também são mais prováveis de desenvolverem complicações como pneumonia em um estágio posterior.

Fonte: BBC

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