A AMJ-Agência de Meteorologia do Japão informou por volta das 22h20 de terça-feira (1.º) sobre a ocorrência do tufão de número 10 às 21h. Foi batizado pela China como Haishen, o que significa deus do mar.
Na manhã de quarta-feira (2) está nas proximidades das Ilhas Marianas, ganhou mais potência pois às 7h estava com 996hPa de pressão atmosférica central. No dia seguinte deverá ser classificado como forte e na sexta-feira (4), muito forte.
Entre domingo a segunda-feira o Haishen deverá se aproximar diretamente de Kyushu, colocando a região sob o olho. As ilhas Amami e Shikoku estarão sob a área de vento. Na pior situação será um tufão devastador, com uma potência não alcançada nos últimos anos.
É importante considerar todas as possibilidades e se preparar para a pior situação nessas regiões, alertam as empresas de meteorologia.
O último dessa categoria foi o 21.º de 2018, quando se aproximou diretamente de Kansai com pressão atmosférica de 950hPa, classificado como muito forte. Com rajadas de vento de 50m/s causou muitos danos em Kansai, pois além da tempestade severa ainda choveu. O piso do KIX-Aeroporto Internacional de Kansai ficou submerso e toda a área costeira de Kobe ficou inundada.
Por que tufões um atrás do outro
Segundo a empresa Weather News e o noticiário ANN a área do Oceano Pacífico com alta temperatura na superfície está muito maior do que nos últimos anos. A AMJ anunciou que a temperatura da superfície do mar em agosto foi a mais alta desde o início das estatísticas, com 30ºC. Com temperatura igual ou superior a 28ºC fica propícia para a formação de tufões.
Normalmente, um tufão passa e agita a água do mar para diminuir a temperatura da superfície do mar, mas este ano não ocorreu um que fizesse isso.
O tufão número 10 se transformou de um ciclone tropical formado quando a temperatura estava mais alta do que 30ºC.
Fontes: AMJ, Weather News, Tenki, ANN e News Digest