O relatório focou no novo coronavírus e educação, dentre outras questões, e foi compilado baseado em dados existentes e informação.
Estudante usando tablet na sala de aula (ilustrativa/banco de imagens PM)
O Japão teve a proporção mais baixa de professores de escolas do ginásio que permitiram estudantes usarem tecnologias de informação e de comunicação em uma base diária entre 47 países e regiões comparáveis, de acordo com um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE.
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O relatório focou no novo coronavírus e educação, dentre outras questões. A Dinamarca teve a maior proporção de tais professores a 90,4%, enquanto o Japão ficou em último na lista com 17,9%.
Entretanto, os números foram obtidos em 2018 e provavelmente mudaram na sequência da pandemia de coronavírus.
O relatório observou que foi mais fácil para turmas menores seguirem regras de distanciamento social.
De acordo com a pesquisa, o número médio de crianças por classe no Japão foi de 27.2 em escolas do primário e 32.1 nas do ginásio, desde 2018. A média mais baixa em escolas do primário foi marcada pela Costa Rica a 15.7. Para escolas do ginásio a Letônia teve a média mais baixa, a 15.8.
Escolas foram fechadas por 14 semanas em média devido à propagação do novo coronavírus entre nações membro da OCDE. No Japão, aulas foram canceladas a nível nacional por 16 semanas de março a junho.
A OCDE também anunciou a proporção de gastos públicos em educação para o produto interno bruto desde 2017.
O Japão foi o segundo que menos gastou entre 38 membros ou membros prospectivos da OCDE a 2,9%, enquanto a Irlanda foi a que menos gastou, a 2,8%. Desde 2007, o Japão tem estado nas posições inferiores da lista, com exceção de 2013. A Noruega ficou no topo da lista, a 6,4%. A média da OCDE foi de 4,1%.
Fonte: Yomiuri