Iniciativa inédita de Mie: aulas de japonês online para crianças estrangeiras

O conselho de educação oferecerá aulas de japonês para crianças estrangeiras através de videoconferência.

Estudando online (Pixabay)

Pela primeira vez no Japão o Conselho de Educação da Província de Mie irá oferecer aulas online do idioma japonês para as crianças estrangeiras.

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Yoshisada Kihira, diretor do conselho, informou na quarta-feira (16) que há 2.147 alunos estrangeiros com dificuldade em assistir às aulas de japonês nas escolas públicas de ensino fundamental e médio em Mie, conforme dados de até 1.º de maio deste ano.

Em áreas onde é difícil encaminhar um conselheiro devido ao pequeno número de alunos estrangeiros, as oportunidades de aprender japonês fora da escola ficam limitadas.

Neste ano fiscal o conselho confiou as aulas de japonês online a NPO Youth Independence Support Center, de Tóquio, por cerca de 760 mil ienes. A ONG oferece até 5 horas de aulas/dia durante 8 a 20 dias. Os alvos são desde crianças aprendendo japonês pela primeira vez até alunos que desejam fazer os exames do ensino médio.

Os alunos assistem às aulas através de um computador da escola, por videoconferência, em outra sala que não a de aula regular. Com esse sistema espera-se atender 20 crianças. Por enquanto pretende iniciar com 1 aluno de cada uma das cidades de Ise e Nabari.

Fonte: Ise Shimbun

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H&M suspende transações com empresa chinesa por suspeita de trabalho escravo

Publicado em 17 de setembro de 2020, em Notícias do Mundo

A gigante sueca do vestuário H&M anunciou que suspenderá o negócio com um fabricante da China, depois de ser apontada de trabalho forçado.

Loja de Shinsaibashi, em Osaka (Wikimedia)

A empresa sueca Hennes & Mauritz-H&M informou que irá suspender as transações com fabricante da China após ter sido apontada como uma das companhias que promovem trabalho escravo.

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Além disso, informou que irá parar de adquirir algodão da região autônoma Xinjiang Uighur, onde vive a minoria étnica muçulmana uigur, onde há a mesma suspeita. 

Com mais de 1,7 mil bases produtivas ligadas a H&M no mundo, destacou que se for encontrada uma empresa envolvida com trabalho escravo, o problema será resolvido imediatamente.

A questão foi publicada em um relatório de março, por um instituto de pesquisa australiano, informando que pelo menos 82 das empresas líderes mundiais em áreas como confecção, automóveis e tecnologia obtêm lucros direta ou indiretamente pelo trabalho forçado dos trabalhadores do povo uigur. E o nome da H&M foi mencionado no relatório.

Um dia antes do comunicado, em 14 deste mês, Donald Trump disse que alguns dos produtos produzidos nessa região autônoma eram suspeitos de serem produzidos pelo trabalho escravo. Por isso, anunciou suspender a importação, quando o governo chinês reagiu fortemente. Como o intercâmbio entre os Estados Unidos e a China continua, o foco está em como as empresas vão lidar com essa suspeita. 

Fonte: NHK 

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