Estudo com grávidas infectadas mostra que elas podem desenvolver problemas mais sérios se estiverem nos estágios finais da gestação (banco de imagens PM)
Um estudo envolvendo grávidas infectadas com o novo coronavírus mostra que elas enfrentam risco maior de desenvolver sintomas graves nos estágios finais da gestação, de acordo com uma reportagem da NHK.
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A Associação do Japão de Obstetras e Ginecologistas conduziu uma pesquisa com cerca de 2,2 mil maternidades e hospitais a nível nacional.
De acordo com a sociedade, cerca de 1,5 mil clínicas e hospitais responderam. Eles reportaram um total de 72 casos de grávidas que haviam contraído o novo coronavírus até o fim de junho.
A sociedade analisou mais detalhadamente 58 mulheres que desenvolveram sintomas, como febre.
Eles descobriram que das 39 mulheres que estavam com menos de 29 semanas de gravidez quatro foram diagnosticadas com pneumonia. Três das 39 receberam tratamento com oxigênio.
Das 19 mulheres que estavam com 29 semanas ou mais, descobriu-se que 10 tinham pneumonia. Sete das 19 receberam tratamento com oxigênio.
A sociedade disse que uma turista estrangeira morreu. Ela foi infectada com o coronavírus logo após chegar ao Japão.
A maioria das grávidas infectadas com coronavírus não tinha sintomas persistentes e não houve relatos de recém-nascidos infectados.
O professor da Universidade Showa, Akihiko Sekizawa, que é responsável pela pesquisa, diz que poucas grávidas contraíram o vírus, visto que elas tomaram medidas de prevenção.
Segundo Sekizawa, a pesquisa mostra que grávidas não enfrentam risco excepcionalmente alto de ficarem gravemente doentes, mas aquelas nos estágios finais da gestação tendem a desenvolver sintomas mais sérios.
Fonte: NHK