No primeiro semestre deste ano – janeiro a junho, durante o início e continuidade da pandemia, o número de abusos atendidos pelos serviços de aconselhamento infantil (Jidosodansho) em todo o país foi o pior de todos os tempos.
Houve um aumento de 10% da violência contra crianças e adolescentes em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo informação de quarta-feira (30). Foram 98.814 casos, sendo que pela primeira vez a negligência superou os demais atos.
Segundo o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar o número de crianças e adolescentes, menores de 18 anos, cujas mortes foram pelo abuso, no ano fiscal de 2018 foi de 73. Sem contar os casos de homicídio seguido de suicídio entre pais e filhos, dos 54 óbitos 25 foram por negligência e 23 por agressão física.
As mortes pelo abandono das crianças ou negligência da proteção ou com a intenção de discipliná-las representam altas proporções das causas de violência.
Até agosto deste ano continuam desaparecidas 16 crianças e adolescentes, sendo que não se tem notícia de 6 delas há mais de 5 anos.
Fontes: JNN e Yomiuri