O Prêmio Nobel de Química foi anunciado na noite de quarta-feira (7) na Academia Real das Ciências da Suécia, e duas mulheres foram laureadas.
As cientistas Emmanuelle Charpentier, francesa, diretora de centro de pesquisas na Alemanha, e Jennifer A. Doudna, americana, professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, receberam o Nobel.
As duas pesquisadoras desenvolveram um método inovador de edição do genoma, denominado CRISPR-Cas9. As mulheres utilizaram do sistema imunológico de bactérias para separar e reconectar informações genéticas com extrema precisão.
Os cientistas da área explicam que o “CRISPR-Cas9” é um sistema eficiente e simples de ser utilizado capaz de reescrever o DNA com muita liberdade. O método já é utilizado para seleção artificial e desenvolvimento de tratamentos para câncer e novo coronavírus.
A Academia Real das Ciências da Suécia elogiam a invenção pela sua grande contribuição para a humanidade, mas alerta sobre os perigos de alteração do DNA de fetos, que pode ser um problema moral a ser enfrentado nos próximos anos.
Fonte: NHK