Cervos de Nara mais saudáveis

Um dos efeitos do novo coronavírus foi o impacto na vida dos cervos que não podiam ver os turistas para correr atrás deles. Mudaram seu ‘estilo de vida’.

Os veados de Nara parecem preferir as áreas verdes (ANN)

Quando se caminha pelos arredores do parque antes da entrada no Todaiji – templo budista Todai – onde tem um grande Buda, em Nara (província homônima), percebe-se que não foi só a vida dos seres humanos que mudou com a pandemia. 

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Alguns turistas ficaram até chocados com o que aconteceu. Os cervos recusaram o biscoito chamado de shika senbei, flagrou a equipe de reportagem. E, ao contrário, ao invés de correr atrás deles pensando que têm essa ração que até poucos meses atrás era deliciosa, correram para as áreas verdes.

Os especialistas acreditam que os cervos estão voltando à vida natural. Shiro Tachizawa, professor assistente da Universidade de Hokkaido, está investigando veados no Parque Nara em cooperação com grupos que conservam esses animais.

“Antes da epidemia do novo coronavírus, a maioria dos veados ficava nas áreas abertas do parque. Mas, depois da primavera, uma parte deles retornou à floresta”, avaliou.

Em outras palavras, como o número de turistas dando senbei aos cervos caiu drasticamente eles estão recuperando sua natureza original. Assim como os humanos que estão mais interessadas em comida natural.

Os que se desapegaram do vício dos biscoitos estão mais saudáveis, comendo a vegetação, seu alimento natural. Alguns poucos, ainda dependentes desses biscoitos, perderam peso, avaliou o professor. “Manter o distanciamento dos cervos pode ser benéfico para eles”, disse Tachizawa, fazendo uma analogia.

Fontes: ANN e Sankei

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OMS questiona imunidade de rebanho como problema ético

Publicado em 13 de outubro de 2020, em Notícias do Mundo

O secretário-geral da OMS expressou seu ponto de vista sobre a imunidade de rebanho. Essa é uma teoria que o grupo cria imunidade para suprimir a epidemia.

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Tedros A. Ghebreyesus, diretor-geral da OMS-Organização Mundial da Saúde, falou em coletiva de imprensa na segunda-feira (12) sobre a questão da imunidade de grupo ou efeito rebanho.

“Nunca na história da saúde pública a imunidade coletiva foi usada como estratégia para responder a uma epidemia, muito menos a uma pandemia”, disse apontando para a questão ética e científica.

“Deixar circular um vírus perigoso que ainda não entendemos completamente não é ético nem é uma opção”, se posicionou. Lembrou que a persistência da imunidade ao novo coronavírus em si ainda não são bem conhecidas.

Explicou que a imunidade de grupo não é o conceito de infectar pessoas com o vírus, mas sim o da vacinação para protegê-las. 

Pediu que as pessoas do mundo mantenham as medidas já conhecidas para evitar o contágio. Os Estados Unidos estão com mais de 8 milhões de pessoas infectadas, a Índia com quase 7,2 milhões e o Brasil com 5,1 milhões, conforme dados do Worldmeters na manhã de terça-feira (13).

Fontes: ANN e Worldmeters

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