De acordo com os resultados financeiros consolidados para o ano fiscal encerrado em agosto deste ano, nos padrões internacionais de contabilidade, anunciados pela Fast Retailing, na quinta-feira (15), houve uma queda de 12,3% do faturamento total.
Significa o menor em 17 anos, ou seja, desde 2003, fechando com 2,88 trilhões de ienes. O lucro final foi de 90,3 bilhões de ienes, 44% a menos do que no ano anterior.
Enquanto no mundo as empresas do vestuário casual amargam déficits a dona de uma das mais importantes marcas, a Uniqlo, conseguiu garantir superávit.
Mesmo em meio a uma situação difícil por causa da pandemia do novo coronavírus, com declaração de situação de emergência e posteriormente os pedidos de restrição para sair, e com fechamento temporário de cerca de 300 lojas, ainda conseguiu superar.
Tadashi Yanai, CEO, disse que o período de março a maio foi difícil, com queda de visitantes nas lojas. Mas, com o home office houve mudança no consumo e, a partir de junho, o movimento começou a melhorar.
Em agosto as vendas voltaram à normalidade, com impulso das lojas online. Houve um grande aumento na demanda, explicou. Dentre as marcas, a Uniqlo teve queda no Japão, de 7,6%, enquanto no exterior foi de 17,7%.
A empresa Fast Retailing é dona das marcas Uniqlo, GU, J Brand, Comptoir des Cotonniers, Princesse Tam-Tam e Theory.
Fontes: Yomiuri e NHK