As máscaras passaram a fazer parte do vestuário, um item indispensável para a prevenção do novo coronavírus, e agora, da influenza.
Com tantos modelos e tipos, a equipe de pesquisa da Universidade de Tecnologia de Toyohashi (Aichi), analisou os níveis de eficiência, tanto para filtrar o que sai da boca e narinas quanto o que se inspira.
A equipe de pesquisa comparou a quantidade de gotículas produzidas durante uma conversa normal e tosse, com as máscaras de TNT-não tecido, a de tecido e as chamadas de protetor facial (face shield em inglês) e protetor da boca (mouse shield), as mais usadas pelas pessoas, exceto as da área da saúde.
Para a análise mais apurada foram usados os supercomputadores Fugaku, considerados os mais rápidos do mundo.
A imagem de simulação mostra como ficam as gotículas em caso de tosse. Os pontos vermelhos são as que ficam dentro da máscara e os de outras cores são os que vazam da máscara.
O tipo que mostrou mais eficiência foi o de TNT, com corte de 80%. A máscara de tecido corta de 66 a 78%, enquanto o protetor facial mostrou corte apenas 20%, enquanto o protetor bucal apenas 10%.
Em relação à aspiração o corte de partículas foi maior também na de TNT, seguida pelas de tecido e uretano.
Verificou-se também que os aerossóis, partículas finas, emitidos pela respiração, diferentes das gotículas, vaza aos poucos com uma máscara de pano, enquanto dificilmente vaza com uma de TNT.
Portanto, os pesquisadores concluíram que o uso da máscara não pode evitar 100% do contágio ou da disseminação da infecção, mas é muito melhor do que não usá-la.
Com essas informações fica mais fácil decidir qual quer usar ou continuar usando.
Fonte: CBC TV