O povo da província de Osaka irá às urnas em 1.º de novembro para decidir se acata ou rejeita o Plano Metropolitano de Osaka.
O que significa isso? Os defensores do plano preveem a extinção do governo municipal para a criação de quatro distritos com administração especial. Se aprovado, serão Yodogawa-ku, Kita-ku, Tennoji-ku e Chuo-ku, com migração a ocorrer daqui a 5 anos, em 1.º de janeiro do ano 7 da era Reiwa.
Argumentam que a mudança vai eliminar a redundância de trâmites administrativos entre os governos da cidade de Osaka e da província homônima, o que representa grande economia.
O prefeito Ichiro Matsui é o presidente do Partido da Restauração de Osaka, legenda que defende o plano. Mas essa não é a primeira vez que os cidadãos são convocados para votação em referendo. Na gestão do então governador Hashimoto, o povo disse não.
São 2,2 milhões de eleitores e, como se sabe, o voto não é obrigatório no Japão. Portanto, independente de todos votarem ou não, a maioria vence, seja a favor ou contra a proposta.
Os contra isso
Um representante do PLD-Partido Liberal Democrata, Kitano, é contra e explica. No seu ponto de vista a história da cidade de Osaka será apagada e o nível do serviço público cairá. Muitos cidadãos da capital pensam como ele, por isso derrubaram o plano da primeira vez.
Estrangeiros não têm direito
Os residentes estrangeiros não poderão expressar sua opinião no referendo, embora façam parte dos 5% da população da cidade de Osaka – cerca de 150 mil. Um terço desses estrangeiros têm visto de residência permanente especial, que são os descendentes de coreanos.
Embora tenham pedido direito ao voto por terem nascido em Osaka ainda não lhes foi concedido.
Uma enquete está sendo realizada entre os residentes estrangeiros, cujos resultados serão mostrados só depois do referendo. Segundo a organização que a preparou as opiniões estão divididas mas um dos pontos que mais preocupa é a questão da educação das crianças.
Fontes: NHK, Asahi e Sankei