Em 40 das 47 províncias do Japão o número de novos casos na quinta-feira (12) chegou ao histórico 1.652. Superou o de 7 de agosto, pico da segunda onda, com 1.604.
A situação preocupante não é só em Tóquio, onde foram 393 testados positivo para o novo coronavírus. Afinal, na região metropolitana a população é de 13.971.109, segundo dados de 1.º de outubro deste ano. Isso significa que o índice de infecção a cada 100 mil habitantes é de 12,6 pessoas.
As províncias de Hokkaido (236), Ibaraki (26), Kanagawa (147) e Hyogo (81) tiveram números jamais vistos até então. A província do extremo norte está com o maior índice do país, de 21,66 pessoas/100 mil.
Em Osaka foram 231, mas na data anterior teve o maior número. Tem índice elevado, o segundo maior do país, de 13,45.
Nos aeroportos também o número de testados positivo foi alto, chegando a 26 passageiros.
Aichi é outra província com alto número, com 143 nesse dia, com índice de 8,54. Okinawa registrou 24 e está com índice de 13.
…forte sensação de crise iminente.
Diante dos elevados números desde o início do mês, com confirmações de clusters de infecção em diversas províncias, o grupo de estudos do governo tem propostas de ações voltadas para isso e também para as comunidades estrangeiras. O Japão certamente está na terceira onda.
“Devemos prevenir a propagação da infecção de forma explosiva. Estamos sentindo forte sensação de crise iminente”, disse Yasutoshi Nishimura, ministro do desenvolvimento econômico.
O número de pacientes que morreram também vem aumentando. Na quinta-feira foram 10, sendo 2 em Hokkaido, Tóquio e Miyagi, e 1 em Saitama, Okinawa, Kanagawa e Aomori. O cumulativo de óbitos subiu para 1.872.
Aumentou sensivelmente o total de pacientes em tratamento, ultrapassando 10 mil. No total são 10.972, dentre eles 226 em estado grave, com aumento de 22 em um dia.
Somam 100.862 pessoas recuperadas.
Na terça-feira (10) foram realizados 22.029 testes PCR, informou a NHK, mas o jornal Mainichi publicou que foram mais de 80 mil.
Fontes: News Digest, Yomiuri, NHK, FNN, Mainichi e Okinawa Times