Na quarta-feira (27) o Primeiro-Ministro do Japão teve que pedir desculpas por causa do flagrante de um parlamentar e também se explicou a respeito das dificuldades que passam muitas famílias por causa do segundo estado de emergência em 11 províncias.
O parlamentar Jun Matsumoto, do PLD-Partido Liberal Democrático, atualmente no poder, foi flagrado bebendo em 3 clubes noturnos em Ginza, após as 20h, em pleno período de estado de emergência. A hashtag #もういらないだろ自民党 (PLD: não precisamos mais) entrou como tendência nas redes sociais.
Por conta disso, Yoshihide Suga teve que se desculpar durante a sessão do Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes.
Ainda durante a sessão, em resposta ao parlamentar do Partido Democrático Constitucional, Michihiro Ishibashi, Suga disse afirmou “não penso” em conceder o benefício de valor fixo especial, como foi feito durante a primeira declaração de estado de emergência, no governo Abe. E se justificou: “em última instância tem o seikatsu hogo”, o programa de apoio ao sustento.
No que diz respeito à imagem social “autoajuda, assistência mútua, assistência pública” que o primeiro-ministro almeja, os partidos da oposição têm apontado que é o neoliberalismo que enfatiza a competição e a eficiência.
O terceiro orçamento suplementar previa a continuação dos benefícios para o sustento e do aluguel diante do pouco apoio para as pessoas em meio a essa situação difícil. Mas o primeiro-ministro recusou. Enquanto isso, os partidos de oposição intensificam as críticas ao governo Suga.
O mesmo acontece nas redes sociais, com comentários criticando o governo. Entre eles há pedidos para que trabalhe em prol do povo, se compreende a dor do povo e questionamentos dos motivos de não realizar teste PCR e internação imediatamente.
Fontes: Asahi, Sports Hochi, FNN e Tokyo Shimbun