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Uma equipe de pesquisadores japoneses avaliou através das simulações com supercomputador se o uso de dupla máscara é realmente mais eficiente.
Japonesa com máscara de uretano sobreposta com uma de TNT (FNN)
Equipes de pesquisa da Riken e Universidade de Kobe anunciaram na quinta-feira (4) os resultados da análise do efeito da prevenção da infecção pelo novo coronavírus ao usar máscaras duplas, usando o supercomputador Fugaku.
O órgão americano CDC-Centers for Disease Control and Prevention divulgou em fevereiro a recomendação do uso de 2 máscaras como medida preventiva mais eficiente. Assim, tornou-se tendência inclusive no Japão, na combinação das máscaras de tecido ou uretano com a de TNT.
O CDC informou que o uso duplo pode bloquear 92% da emissão de partículas infecciosas ao tossir, por exemplo.
De acordo com os resultados da análise, quando uma máscara de TNT – não tecido – bem ajustada ao rosto, dobrando o acessório de metal do nariz sem nenhuma lacuna, mostra o efeito de segurar 85% das partículas e impedir sua difusão.
Em outra situação, quando uma máscara de uretano era usada sobre uma máscara de TNT, a proporção chegou a 89%.
Isso mostra que não tem uma grande diferença ao usar 2 máscaras sobrepostas.
Resultados das simulações feitas com supercomputador mostram partículas que vazam em amarelo (FNN)
O pesquisador Makoto Tsubokura, líder da equipe Riken, disse que o uso de duas máscaras não significa dobrar a eficiência. “Máscaras duplas também aumentam a sensação de sufocamento. Recomendo o uso de uma máscara de TNT bem ajustada ao rosto”, enfatizou.
Também foi descoberto que quando a pessoa conversa enquanto caminha ou corre sem usar a máscara as partículas voam para trás.
Essas partículas ricas em vírus caem na área de 1 metro quando a pessoa está parada. Mas, em movimento, como na caminhada, chegaram a cobrir uma área de 2 a 3 metros atrás da pessoa. Portanto, a recomendação é usar a máscara nessas ocasiões.
Fontes: FNN e Yomiuri
